SÃO LUÍS - O novo prédio do Fórum Dr. Amarantino Ribeiro Gonçalves, da Comarca de Timon (3ª entrância), foi inaugurado ontem, 18, pela desembargadora Etelvina Ribeiro Gonçalves, presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão. A solenidade, que aconteceu às 18 horas, contou com a participação de magistrados, promotores, lideranças políticas da região e a comunidade timonense.
Já são 14 os novos prédios de unidades forenses entregues pela atual presidente do Tribunal, cujo mandato vai até o final de 2003.
Localizado na Rua Lizete de Oliveira Farias, Parque Piauí - Centro, o novo fórum tem 2.580 m² de área construída. É dotado de dois pavimentos, com instalações modernas e arrojadas. No pavimento inferior, há nove cartórios, incluindo o de distribuição, salas da Defensoria Pública, dos oficiais de justiça, da OAB, da secretaria do Fundo de Reaparelhamento e Modernização do Judiciário (FERJ), Central de Processamento de Dados e biblioteca. Nesse andar, também ficam localizados o salão do Tribunal do Júri, com salas secreta, do réu, das testemunhas de defesa e acusação e banheiros, além do Juizado Especial Cível e Criminal, entre outras seções de apoio administrativo.
No pavimento superior, estão instalados os gabinetes para juízes, oito no total. Há também oito salas de audiência, salas de testemunha de acusação e de defesa, sala do réu, salão de casamento. Para facilitar o acesso dos deficientes físicos, há um elevador apropriado para eles.
O juiz Ademar Almeida de Souza, diretor do fórum, enfatiza a preocupação que a presidente do Tribunal teve, ao mandar realizar os serviços, em antever a ampliação da comarca. Apesar de hoje apenas quatro juízes atuarem na comarca, ela determinou que fossem construídos nove gabinetes, para que no futuro, quando a comarca for ampliada, o fórum possa acomodar adequadamente os magistrados. "É uma obra de valor incalculável, tamanho será o benefício proporcionado à sociedade timonense, que já merecia construção desse porte", comemora o juiz.
Ele faz questão de enfatizar ainda que Timon, com 140 mil habitantes, registra um déficit considerável de juízes, ou seja, possui um juiz para 35 mil habitantes, em média. Nos países do 1º mundo, esta relação é de um juiz para 4 mil habitantes. "Com o número ampliado de gabinetes para os juízes, o Tribunal de Justiça demonstra estar sensível ao problema", destaca o juiz Ademar Almeida de Souza.
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