SÃO LUÍS - O vereador Ribeiro Neto, o vereador Marquinhos e o presidente da Câmara, Paulo Victor se manifestaram nesta segunda-feira a respeito da fala do prefeito Eduardo Braide sobre a CPI dos contratos emergenciais.
Segundo o parlamentar, uma das obrigações do legislativo é fiscalizar e há supostos casos de corrupção.
"Os vereadores não podem fiscalizar? Os vereadores não podem buscar a verdade dos fatos? Eu fui eleito para fiscalizar as obras. Assim como vossas excelências, temos que fiscalizar as ações do executivo. Se uma determinada obra custa R$1.000 e o executivo gasta R$10.000, eu tenho que me calar? E os outros R$9.000? Tá indo para o bolso de quem?
O vereador Marquinhos também repudiou a fala do prefeito e voltou a se manifestar sobre a encerramento dos atendimentos do Centro de Saúde no bairro Sol e Mar, em São Luís.
No último sábado, o prefeito Braide atacou os vereadores e disse que a CPI foi instalada para não lhe deixar trabalhar.
No vídeo que circula pelas redes sociais, mostra Braide alegando que "as eleições mostrarão dois tipos de vereadores: Os que querem deixar eu trabalhar, e os que não me deixam trabalhar".
CPI
O principal objetivo da Comissão é investigar os contratos firmados pelo executivo, em especial a prática de contratos emergenciais desde de o início da gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD), em 2021. Entre os poderes da CPI está a convocação de secretários e testemunhas, bem como a realização de diligências. O prazo para a conclusão dos trabalhos é de 90 dias, podendo ser prorrogado por período igual.
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