prefeita de Vitorino Freire

Prefeita Luanna Rezende: saiba quem é a irmã de ministro de Lula alvo de operação da PF

Ela é investigada na Operação Benesse que apura supostos desvios na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Ipolítica

Atualizada em 01/09/2023 às 14h45
Luanna Rezende é irmã de Juscelino Filho ministro das Comunicações do governo Lula. (Reprodução)

SÃO LUÍS- Luanna Rezende, um dos alvos da Polícia Federal em operação deflagrada nesta sexta-feira (1), é prefeita da cidade maranhense de Vitorino Freire e irmã do ministro das Comunicações do governo Lula, Juscelino Filho. Ela é investigada na Operação Benesse que apura supostos desvios na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Médica de formação, Luanna é filiada ao União Brasil, tem 35 anos e cumpre seu segundo mandato na prefeitura da cidade de Vitorino Freire de pouco mais de 30 mil habitantes. Antes de 2016, a irmã de Juscelino Filho nunca havia cumprido um mandato eletivo.

A investigação acontece justamente para apurar obras realizadas pela construtora Construservice, as quais foram contratadas pela Codevasf e financiadas com recursos de emendas parlamentares, algumas das quais foram atribuídas a Juscelino Filho.

No ano passado, por exemplo, em suas redes sociais Luanna chegou a celebrar a compra de novos veículos, computadores e refrigeradores para os Conselhos Tutelares da cidade e chegou a celebrar a parceria com o irmão, então deputado federal.

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Operação Benesse 

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (1) operação para investigar suspeitas de desvio de dinheiro público envolvendo emenda parlamentar do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, quando era deputado federal, repassada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

A investigação teve início em 2021, com a primeira fase sendo deflagrada em julho de 2022 e a segunda em outubro do mesmo ano. De acordo com a Polícia Federal, esta fase atual da investigação tem como alvo o "núcleo público" da organização criminosa, após o rastreamento da alocação e desvio de emendas parlamentares destinadas à pavimentação asfáltica.

A Polícia Federal destacou que, se as suspeitas forem confirmadas, os envolvidos poderão ser acusados de fraude em licitações, lavagem de dinheiro, organização criminosa, peculato, corrupção ativa e corrupção passiva.

Um dos principais alvos da investigação é Eduardo José Barros Costa, sócio oculto da Construservice, que foi detido nas primeiras fases da apuração. A polícia suspeita que Costa tinha fácil acesso à alta cúpula da estatal e que as licitações da empresa podem ter sido utilizadas apenas para formalizar o direcionamento de verbas para a Construservice.

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