Expectativa

Reuniões para suspender tarifaço começam ainda hoje, diz Mauro Vieira

Autorização para negociações foi dada por Donald Trump após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Malásia

Ipolítica, com informações da EBC

Atualizada em 27/10/2025 às 11h37
Chanceler brasileiro Mauro Vieira deve conduzir as negociações para fim do tarifaço
Chanceler brasileiro Mauro Vieira deve conduzir as negociações para fim do tarifaço (Reprodução/EBC)

KUALA LUMPUR, MALÁSIA – O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que as negociações com o governo dos Estados Unidos para a suspensão do tarifaço contra as exportações brasileiras serão iniciadas neste domingo (26), em Kuala Lumpur, na Malásia.

Segundo o chanceler, a autorização para o início das tratativas foi dada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).

Vieira informou que a primeira reunião deve ocorrer ainda na noite deste domingo, no horário local da Malásia — 11 horas à frente de Brasília. Durante o encontro com Trump, Lula pediu que as tarifas adicionais sejam suspensas enquanto os dois países estiverem em negociação.

A reunião foi muito positiva, o saldo final é ótimo. O presidente Trump declarou que dará instruções à sua equipe para que comece um processo, um período de negociação bilateral, que deve se iniciar hoje ainda, porque é para tudo ser resolvido em pouco tempo”, afirmou o ministro.

As negociações serão conduzidas pelo próprio chanceler Mauro Vieira, com o apoio do secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Fernando Elias Rosa. Pelo lado norte-americano, o diálogo será liderado pelo secretário de Estado, Marco Rubio, e pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent.

Em julho deste ano, Trump anunciou um tarifaço de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos. Na sequência, ministros do governo brasileiro e integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) também tiveram vistos de viagem revogados e foram alvo de outras sanções impostas pela administração norte-americana.

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