MARANHÃO - A Azul Linhas Aéreas confirmou, na última segunda-feira (11), o fim das operações em Barreirinhas (MA), principal porta de entrada para os Lençóis Maranhenses. A rota já estava suspensa desde março, dentro do processo de reestruturação anunciado pela companhia em janeiro.
Segundo a empresa, a operação não apresentava viabilidade econômica. Apenas em 2025, 14 rotas foram encerradas, enquanto a Azul conduz nos Estados Unidos um processo de reorganização financeira no modelo do Capítulo 11 da Lei de Falências. Desde maio, ao menos duas audiências já foram realizadas.
Em apresentação a investidores, no início de agosto, a companhia informou que o plano de enxugamento prevê o corte de 53 rotas consideradas “não lucrativas”, com foco nos grandes hubs, principalmente no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).
Cidades afetadas
Crateús (CE)
São Benedito (CE)
Sobral (CE)
Iguatú (CE)
Campos (RJ)
Correia Pinto (SC)
Jaguaruna (SC)
Mossoró (RN)
São Raimundo Nonato (PI)
Parnaíba (PI)
Rio Verde (GO)
Barreirinhas (MA)
Três Lagoas (MS)
Ponta Grossa (PR)
Na época do anúncio, antes mesmo da recuperação judicial, a Azul alegou dificuldades decorrentes da crise global na cadeia de suprimentos, alta do dólar e limitações de frota, fatores que exigiram ajustes de oferta e demanda.
Outras mudanças incluíram a redução de voos para Fernando de Noronha (PE), agora apenas a partir de Recife (PE), e a alteração na rota de Juazeiro do Norte (CE), que passou a ter como destino Viracopos. Em Caruaru (PE), os voos passaram a ser operados com aeronaves menores, devido à baixa ocupação.
A empresa afirmou que as alterações fazem parte de seu planejamento operacional e que os clientes impactados são comunicados previamente, recebendo suporte conforme prevê a resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
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