Congresso Nacional

Licença de Eduardo chega ao fim sem possibilidade de prorrogação

Deputado vive autoexílio nos EUA e responde a inquérito no STF; sem prorrogação, retorno é automático após recesso parlamentar

Ipolítica

Eduardo Bolsonaro pode ser punido por faltas não justificadas
Eduardo Bolsonaro pode ser punido por faltas não justificadas (Reprodução)

BRASÍLIA - A licença parlamentar de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) termina neste domingo (20), encerrando o período de afastamento de 122 dias, sendo dois por motivos de saúde e 120 por interesse pessoal. Desde março, o deputado vive nos Estados Unidos, onde tem pressionado o governo americano a impor sanções contra autoridades brasileiras.

A partir do fim do recesso legislativo, em 4 de agosto, as ausências de Eduardo voltarão a ser contabilizadas pela Câmara. Caso falte mais de um terço das sessões no ano, poderá ter o mandato cassado. A prorrogação da licença não é permitida, e o retorno ocorre automaticamente, sem necessidade de aviso formal à Mesa Diretora.

Além da possibilidade de sanção por faltas, Eduardo responde a inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), por suposta coação, obstrução de investigação e ameaça à democracia. Segundo Alexandre de Moraes, o deputado intensificou ações ilícitas após a imposição de tornozeleira eletrônica ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

IMUNIDADE E RENÚNCIA

O deputado já afirmou que pode renunciar ao mandato. Se formalizar a saída por escrito, o ato será efetivado após publicação no Diário da Câmara ou leitura em plenário, sem necessidade de votação.

Com a renúncia, Eduardo perderia salário de R$ 46 mil, cota parlamentar, auxílio moradia e acesso ao reembolso médico de até R$ 135 mil por ano. Também deixaria de contar com o foro privilegiado e poderia ser julgado na primeira instância da Justiça.

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