BRASÍLIA - O Progressistas intensificou, em Brasília, a pressão pela saída do ministro do Esporte, André Fufuca (PP), após o impasse na votação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A cobrança interna busca demonstrar insatisfação do partido com o governo e reposicionar o PP para 2026.
A derrota do Executivo na Câmara sobre a taxação de transações financeiras abriu um confronto com o Centrão. Dirigentes do PP atribuem ao ministro a responsabilidade pelo enfraquecimento do diálogo e veem em sua continuidade risco de ampliar o distanciamento da base.
Federação União Progressista
A formação da federação entre PP e União Brasil estreitou o vínculo institucional, mas registrou sinais de enfraquecimento do governo federal. Com bancada de 112 deputados e 14 senadores, a aliança cobra maior protagonismo e sugere que Fufuca não represente mais a sigla na Esplanada.
Em reuniões reservadas, líderes do PP ponderam que a manutenção de Fufuca pode comprometer apoios nos estados em 2026. A saída do ministro permitiria à legenda buscar alianças de centro-direita e testar nomes próprios para a disputa ao Senado e às assembleias.
Apesar das queixas, parlamentares aliados do governo negam tratativa oficial sobre a exoneração de Fufuca. O ministro não foi comunicado a respeito de qualquer decisão, mas reconhece a necessidade de manter interlocução próxima ao PP para preservar governabilidade.
O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), informou que o tema será debatido em agosto, após as convenções partidárias. Até lá, o governo avalia ajustes na Esplanada e o PP tenta consolidar posição de força na futura chapa de reeleição do presidente Lula.
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