SÃO LUÍS - Um dos quatro policiais militares investigados pelo homicídio de um adolescente durante uma perseguição policial em São Luís apresentou-se na manhã desta quarta-feira (11) na Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP).
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O policial militar chegou acompanhado por um advogado, prestou depoimento e foi liberado. Ele e outros três policiais são apontados como responsáveis pela perseguição que terminou na morte de Pedro Ricardo Gouveia Chagas.
Pedro Ricardo, de 16 anos, foi alvejado no dia 3 de junho, enquanto pilotava a motocicleta do pai e não parou em uma abordagem policial. Socorrido, ele foi internado, mas não resistiu aos ferimentos, falecendo na tarde da última quinta-feira (5).
Segundo a Polícia Militar do Maranhão (PM-MA), os quatro envolvidos já foram afastados de suas funções operacionais e tiveram suas armas recolhidas. Um procedimento administrativo foi instaurado para investigar o caso com rigor.
Já a Polícia Civil informou que as investigações sobre a conduta dos policiais estão sob responsabilidade da Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP), que já iniciou a coleta de depoimentos de testemunhas e familiares da vítima, além da análise de imagens de câmeras de segurança próximas ao local do ocorrido.
Entenda o caso
Pedro Ricardo Gouveia Chagas, de 16 anos, foi baleado durante uma perseguição policial e faleceu dois dias depois. Segundo familiares, o incidente ocorreu na última terça-feira (3) no bairro Jardim São Cristóvão, em São Luís, quando ele pegou emprestada a moto do pai. Ferido, foi levado ao hospital, mas não resistiu.
Imagens de câmeras de segurança registraram a perseguição e, em uma delas, é possível ouvir os disparos. Pedro Ricardo estava na moto do pai quando foi abordado por uma viatura policial. Segundo a família, o adolescente fugiu por medo de perder o veículo, já que era menor de idade.
Após ser atingido nas costas, Pedro conseguiu chegar em casa, onde a família prestou socorro imediato, levando-o ao Hospital de Urgência e Emergência Dr. Clementino Moura (Socorrão II). Ele passou por uma cirurgia, na qual os médicos removeram parte do fígado e identificaram danos em outros órgãos vitais. Apesar dos esforços médicos, incluindo tentativas de reanimação após paradas cardíacas, Pedro não sobreviveu.
Seus familiares afirmam que ele era estudante e não tinha nenhum histórico de problemas com a polícia.
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