Escolha definida

Decisão de Pedro Lucas provocou constrangimento ao governo

Pedro Lucas permanecerá como líder do União Brasil na Câmara; anúncio provocou constrangimento ao governo do presidente Lula.

Ronaldo Rocha / Ipolítica

Pedro Lucas havia sido anunciado no dia 10 por Gleisi Hoffmann
Pedro Lucas havia sido anunciado no dia 10 por Gleisi Hoffmann (Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados)

SÃO LUÍS - A recusa do deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil), ao convite do presidente Lula (PT) para assumir o Ministério das Comunicações, antecipada pelo Ipolítica, ocorreu por uma escolha do maranhense à liderança do partido na Câmara Federal. 

A decisão também marcou posição de Fernandes numa disputa interna no partido contra o também maranhense e ex-ministro das Comunicações, Juscelino Filho, que era cotado para assumir o liderança da sigla na Casa.

Outro aspecto com a decisão de Fernandes, é o constrangimento provocado ao presidente Lula, que aguardou uma resposta por exatos 12 dias, e não obteve sucesso ao convidar um parlamentar para ocupar posto de primeiro escalão em seu governo.

Pedro chegou a ser anunciado oficialmente no dia 10 para o cargo. Por isso o incômodo no governo. 

Nos bastidores a informação é de que Lula pressionava o União Brasil por uma definição em relação ao convite. 

A demora na resposta do maranhense não foi muito bem recebida pelo petista, que assistiu com constrangimento a cena política.

Nota

Por meio de nota, Pedro Lucas explicou publicamente o motivo de ter rejeitado o convite feito pelo petista. Ele havia sido anunciado pela ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Gleisi Hoffmann, no dia 10 de abril, após a reunião com o presidente. 

"Sou líder de um partido plural, com uma bancada diversa e compromissada com o Brasil. Tenho plena convicção de que, neste momento, posso contribuir mais com o país e com próprio governo na função que exerço na Câmara dos Deputados”, escreveu Pedro Lucas. 

Segundo ele, a liderança permite dialogar com diferentes forças políticas, construir consensos e auxiliar na formação de maiorias em pautas importantes para o desenvolvimento do país. 

Ele pediu desculpas a Lula pela recusa.

“Recebo seu gesto com gratidão e reafirmo minha disposição para o diálogo institucional, sempre em favor do Brasil”.

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