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COLUNA
Prof Michael Amorim
Michael Amorim é professor de filosofia, conferencista, podcaster pai e marido.
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Guerra da Ucrânia: O papel do globalismo e a aposta em uma Terceira Guerra Mundial

É difícil saber exatamente tudo o que está acontecendo na guerra da Ucrânia, mas uma coisa parece certa: Zelenskyy está apostando na Terceira Guerra Mundial.

Prof Michael Amorim

Você já se perguntou por que os democratas dos Estados Unidos e da Europa estão tão raivosos com o fato de Trump buscar uma relação mais estável com a Rússia, em vez de continuar com a postura agressiva baseada em conflitos, sanções ou campanhas de desinformação constantes?

É difícil saber exatamente tudo o que está acontecendo na guerra da Ucrânia, mas uma coisa parece certa: Zelenskyy está apostando na Terceira Guerra Mundial.

Caso você não saiba, existe uma facção globalista chamada Atlantic Council, um grupo envolvido em guerras, tentativas de guerra e desinformação no Ocidente. Foram eles que, anos atrás, aconselharam a Ucrânia e a OTAN a investir no conflito contra a Rússia. Aliás, há décadas, por meio do Eurasia Center e do Scowcroft Center, fomentam tensões naquela região. Pesquisem sobre isso.

Os relatórios publicados pelo Atlantic Council em 2014 foram fundamentais para a escalada da crise entre Rússia e Ucrânia. São eles que impulsionam o conflito e buscam envolver os EUA em uma guerra de proporções internacionais. Caso esse plano não se concretize com a Rússia, a estratégia pode se voltar para um confronto entre os EUA e o Oriente Médio, intensificando a interferência americana nos conflitos israelenses. Isso faz parte da agenda que Obama e Biden seguiram à risca e que Trump, ao que tudo indica, tem atrapalhado.

Uma aliança entre Rússia e EUA é tudo o que Zelenskyy e a agenda globalista teme. Para evitá-la, ele aposta na expansão do conflito, forçando o envolvimento direto dos EUA e da União Européia contra o poderio Russo-chinês e elevando a tensão a uma escala global. A Ucrânia tem resistido à Rússia graças ao financiamento internacional, com milhões de dólares em armamento fornecidos pelo governo dos EUA. Biden e a União Europeia despejaram quantias colossais de dinheiro para sustentar o lado ucraniano, fomentando um conflito que pode, de fato, desencadear uma Terceira Guerra Mundial, como planeja o Atlantic Council.

Esse sempre foi o plano. Claro que a Rússia tem seus próprios interesses geopolíticos — e só um ingênuo confiaria em comunistas —, mas uma aliança, ao menos circunstancial, entre o movimento MAGA (Make America Great Again) e o eurasianismo duginista entraria em choque direto com os interesses globalistas que financiam Zelenskyy. A União Europeia e o Deep State americano são, essencialmente, a mesma entidade.

Além disso, os líderes europeus parecem dispostos a aceitar a aliança internacional pró-Ucrânia proposta por Zeelenskyy. Como evidenciado pela reunião de emergência encabeçada por Emmanuel Macron em 17 de fevereiro e que contou com a participação da Alemanha, Reino Unido, Itália, Polônia, Espanha, Holanda e Dinamarca juntamente com altos funcionários da UE e da OTAN. 

O problema é que, após décadas de imigração desenfreada e doutrinação ideológica, o politicamente correto e o pacifismo criaram uma geração de homens fracos, covardes e sem lealdade à sua nação. Sem o recrutamento espontâneo motivado pelo patriotismo, a alternativa será recorrer ao alistamento obrigatório, comprometendo o que ainda resta de liberdade individual no velho continente.

Por fim, voltando à questão inicial: suponhamos que Zelenskyy seja um líder totalmente transparente, que não oculta fatos importantes da mídia nem de seu próprio povo (o que é altamente questionável). Ainda assim, até que ponto sua aposta na escalada do conflito é benéfica para o povo ucraniano e para o resto do mundo? O cenário é complexo e requer paciência e prudência. A melhor opção é aguardar em silêncio o desenrolar dos fatos. 

No entanto, uma coisa é certa: a rendição da Ucrânia significaria, antes de mais nada, a rendição da União Européia e da agenda globalista do Atlantic Council. Há muito mais coisas envolvidas que a simples soberania de um país. Ademais, parece claro que Trump não pretende ir à guerra pelos globalistas. Eu diria que ele está muito mais interessado em marchar para eliminar os globalistas do que em lutar contra o povo russo. 

Aguardemos os próximos capítulos. 

São Luís, dia de Santo Albino de Angers

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