
AL se manifesta hoje em Adin que contesta tramitação de indicação para o TCE
Assembleia Legislativa foi notificada no último dia 10 sobre determinação do ministro Flávio Dino para manisfetação da Casa em caso da ação direta de inconstitucionalidade (Adin) do Solidariedade.
SÃO LUÍS - Será protocolado ainda nesta manhã de segunda-feira, 17, a manifestação da Assembleia Legislativa determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, em decisão na semana passada relacionada a uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) do partido Solidariedade contra texto do regimento interno da Casa sobre o processo de votação de indicação do Poder Executivo para vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
No último dia 10, um email chegou a Assembleia certificando que um ofício do STF foi encaminhado por whatsApp para a procuradoria da Casa e para o diretor geral da mesa diretora, Bráulio Martins.
Com esse comunicado, foi aberto o prazo determinado por Flávio Dino para a manifestação da Asembleia. A procuradoria da Casa apresentou dados para comprovar que houve transparência no processo, que a sabatina do advogado Flávio Costa foi aberta ao público e a imprensa além de que foi gravada.
Com o envio do posicionamento da Assembleia, resta saber quando o ministro Flávio Dino vai se posicionar sobre a Adin ou se vai liberar o processo da votação da indicação de Carlos Brandão (PSB) para o TCE.
Se a história se repetir, essa vaga do tribunal será a segunda que ficará aberta aguardando decisão de Dino. A outra, do ex-conselheiro Washington Oliveira, está sendo ocupada por substitutos há um ano porque o ministro nunca fechou questão quando a Adin (do mesmo Solidariedade) contra o rito de escolha de conselheiro pela Assembleia Legislativa.
Agindo politicamente?
Apesar de não falarem publicamente a respeito, os palacianos afirmam que as decisões do ministro Flávio Dino é uma clara interferência política no Maranhão.
E que é uma forma de tentar forçar o governador Carlos Brandão de deixar o mandato em 2026 para o vice-governador Felipe Camarão (PT).
Os palacianos dizem ainda que não haverá qualquer canal de negociação com os governistas de oposição no que diz respeito a vaga do TCE.
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