Em Pedrinhas

Polícia cumpre mandados de prisão contra 13 detentos acusados de matar colega de cela

O preso vítima do homicídio foi identificado como Elexassandro dos Anjos Rodrigues, de 26 anos.

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A prisão preventiva dos detentos foi decretada pela Justiça no dia 22 de janeiro de 2025.
A prisão preventiva dos detentos foi decretada pela Justiça no dia 22 de janeiro de 2025. (Foto: Adriano Soares / Imirante.com)

SÃO LUÍS - Nesta sexta-feira (7), a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) cumpriu 13 mandados de prisão preventiva contra indiciados pelo crime de homicídio qualificado contra um detento assassinado no dia 14 de dezembro de 2023, dentro de uma das celas do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.

O preso vítima do homicídio foi identificado como Elexassandro dos Anjos Rodrigues, de 26 anos. Segundo a polícia, os 13 detentos que estavam com ele afirmara, durante os interrogatórios, que a morte teria acontecido de forma natural, por uso de drogas. Mas, a versão contada por eles foi descartada após provas periciais.

Além disso, a investigação da Delegacia de Homicídios da Área Sul da Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP) apontou que o detento foi brutalmente assassinado por asfixia, em um ataque premeditado pelos 13 detentos que agiram em conjunto, impedindo as chances de defesa da vítima.

Elexassandro sofreu agressões antes de ser morto, apresentando lesões na face e boca, sinais que indicavam asfixia, de acordo com o laudo. Além disso, um saco plástico com líquido avermelhado foi localizado dentro da cela, reforçando os indícios de que o preso foi sufocado. A motivação do crime não foi divulgada pela Polícia Civil.

Prisão preventiva

O inquérito policial foi concluído em novembro de 2024, quando foi representada a prisão preventiva dos indiciados. Em dezembro do mesmo ano, eles foram denunciados pelo Ministério Público do Maranhão. A prisão preventiva dos detentos foi decretada pela Justiça no dia 22 de janeiro de 2025.

Por conta do risco à ordem pública, os mandados foram cumpridos no próprio sistema prisional, onde os acusados já estavam custodiados. Com a prisão preventiva decretada e os indiciados formalmente denunciados, o processo segue para a próxima fase, com o julgamento a cargo do Tribunal do Júri.

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