Homem acusado de matar companheira com tiro no rosto é condenado a mais de 19 anos de prisão
Esliane Eduardo Vilar foi morta no dia 4 de julho de 2024, dentro da residência onde morava com o autor do crime Moizaniel Alves dos Santos.
SÃO LUÍS - A Justiça condenou o réu Moizaniel Alves dos Santos, de 38 anos, conhecido como “Calanguito”, a 19 anos e três meses de reclusão, por ter matado a própria companheira Esliane Eduardo Vilar.
O crime aconteceu no dia 4 de julho de 2024, por volta das 13h dentro da residência onde o casal morava, no bairro Tibiri, em São Luís.
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O réu foi julgado na manhã dessa quinta-feira (6) pelo 1º Tribunal do Júri de São Luís. Após o julgamento, Moizaniel Alves foi levado de volta para a Penitenciária de Pedrinhas, onde está já estava preso. Ele já tem outra condenação pelo crime de tráfico de drogas.
Durante a sessão do júri, foram ouvidas cinco testemunhas, entre elas a mãe de Esliane Eduardo Vilar e uma irmã do acusado. Ao ser interrogado, o réu disse que a acusação contra ele era verdadeira e que cometeu o crime por ciúmes que sentia da companheira. Familiares da vítima acompanharam o julgamento.
Moizaniel Alves dos Santos foi condenado por homicídio, com as qualificadoras de feminicídio (no contexto de violência doméstica e familiar e menosprezo à condição de mulher), uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e motivo torpe.
O julgamento foi presidido pelo juiz Gilberto de Moura Lima, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís. Atuou na acusação o promotor de justiça Benedito Barros Pinto e na defesa, defensora pública Caroline Malaquias Pinheiro Teles.
Na sentença condenatória, o juiz destacou que Esliane Eduardo Vilar não contribuiu para o crime e que não houve provocação por parte da vítima no momento dos fatos. O réu deverá cumprir a pena em regime inicial fechado, na Penitenciária de Pedrinhas.
Esliane Eduardo Vilar, que era manicure e tinha 23 anos de idade, deixou órfã uma filha de quatro anos, de um relacionamento anterior.
O crime
Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia do crime a vítima estava em casa se arrumando para sair e o companheiro disse que ela não sairia porque precisavam conversar.
Como a mulher insistiu em sair, o réu pegou um revólver calibre 38, que estava guardado no armário do quarto e atirou no rosto de Esliane.
Depois de permanecer no interior da residência junto ao corpo da vítima por mais de quatro horas, Moizaniel deixou a arma na casa e foi até a residência da irmã dele, que mora na mesma rua, onde confessou que havia assassinado a companheira e pediu para que a irmã chamasse a polícia.
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