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Servidora do Ministério Público é exonerada por envolvimento na 'máfia dos táxis'

Segundo o MPMA, o órgão está realizando investigação interna e, caso sejam apuradas novas ocorrências, os envolvidos também serão afastados de suas funções.

Kailane Nunes / Ipolítica

MPMA
MPMA (Divulgação)

SÃO LUÍS - A servidora do Ministério Público do Maranhão (MPMA), Mariana Luciana Souza Santos, foi exonerada do cargo após investigações da Polícia Federal apontarem como participante de um esquema de corrupção e sonegação de impostos em São Luís, envolvendo veículos com placas vermelhas, destinadas ao transporte comercial, como táxis. 

 Mariana Luciana Souza Santos foi flagrada utilizando um carro adquirido com isenção de impostos, herdando o alvará do pai, um ex-taxista de Imperatriz. Mariana admitiu o erro e segundo ela, quitou os impostos pendentes após ser confrontada.

Segundo o MPMA, o órgão está realizando investigação interna e, caso sejam apuradas novas ocorrências, os envolvidos também serão afastados de suas funções.

"Em relação ao esquema de fraude de taxistas investigado pelo Ministério Público do Maranhão e divulgado em reportagem nacional neste domingo (16), a Procuradoria-Geral de Justiça informa que a servidora citada já foi exonerada. 

Informa ainda que o órgão está realizando investigação interna e, caso sejam apuradas novas ocorrências, os envolvidos também serão afastados de suas funções.O Ministério Público do Maranhão continuará apurando os fatos e tomando as medidas cabíveis, inclusive criminalmente."

Também nesta segunda-feira (16) o comandante da Polícia Militar do Maranhão, Coronel Paulo Fernando, foi exonerado após o escândalo vir à tona. 

Leia a matéria completa em: Brandão afasta comandante da PM após reportagem sobre a 'máfia dos táxis'

A denúncia a respeito do esquema de corrupção e sonegação de impostos foi levada ao ar neste domingo em rede nacional. Pelo levantamento, pessoas se passam por taxistas e usam até alvarás da profissão para comprar carros com descontos que chegam a R$ 20 mil.

A investigação chamou a atenção do MP a partir do momento que uma série de veículos sofisticados e de placas vermelhas começaram a circular em São Luís, sem que os proprietários fossem de fato, taxistas. O rombo aos cofres públicos é estimado em R$ 40 milhões.

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