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Pedido do MDB mostra confronto de Othelino com Marcus Brandão

Partido pediu para ser parte interessada na Adin do Solidariedade contra a eleição para presidente da Assembleia Legislativa.

Ipolítica

Carmem Lúcia é a relatora da Adin do Solidariedade
Carmem Lúcia é a relatora da Adin do Solidariedade (Foto: Reprodução. )

SÃO LUÍS - A guerra fria entre palacianos e a oposição no Maranhão ganha mais um capítulo. Desta vez, o MDB - partido comandado por Marcus Brandão, irmão do governador - pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ser parte interessada na Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) do Solidariedade contra a eleição para presidente da Assembleia Legislativa.

Esse pedido do MDB coloca, pela primeira vez, Othelino Neto (Solidariedade) e Marcus Brandão em confronto direto. 

O MDB ataca dois pontos da Adin de Othelino que sustentam o pedido do parlamentar que quer ser proclamado o eleito para presidente do legislativo. A data de estabelecimento do critério desempate na Assembleia e a paridade do regimento interno da Casa com o da Câmara dos Deputados.

Sobre a data que estabeleceu o critério da idade para desempatar, Othelino diz que foi em novembro de 2024 e o MDB afirma que existe desde 1991.

Sobre seguir as regras da Câmara Federal, o MDB lista uma série normas que devem ser seguidas por todas as Assembleias Legislativas segundo prevê a Constituição, mas relacionado a eleição da mesa diretora, não há nada a respeito.

Othelino quer a mesma regra do critério desempate da Câmara dos Deputados que é o número de mandato. O MDB além de argumentar sobre a paridade, ataca também tal critério alegando que a uma histórica desvantagem da mulher nos espaços de poder.

O partido mostrar até que somente duas mulheres, em todo o Brasil, comandam legislativos estaduais.

Agora é aguardar a posição a ser tomada pela relatora da ação, a ministra Carmem Lúcia, que - por sinal é atuante em relação a ocupação das mulheres nos espaços de poder.

Provocação

Othelino Neto até tentou um confronto com Marcus Brandão na sessão da eleição da Mesa Diretora.

Pouco antes de começar a segunda votação, ele pediu que Brandão se retirasse do plenário e, praticamente, acusou o irmão do governador de intimidar os parlamentares.

O pedido, claro, não foi atendido. Mas não obteve resposta algum de Marcus Brandão.

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