SÃO LUÍS – Um terceiro suspeito de envolvimento no assassinato do empresário Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como 'Pacovan’, foi preso nessa quinta-feira (8), na cidade de Juazeiro do Norte (CE).
Além da prisão, também foi cumprido mandado de busca e apreensão na casa do suspeito, que não foi identificado. Ele foi encaminhado ao presídio de Juazeiro do Norte.
A Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP) já solicitou a transferência do investigado para o Maranhão. A prisão teve apoio da Polícia Civil do Ceará.
No dia 10 de julho deste ano, a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) prendeu um homem e uma mulher suspeitos de envolvimento com a execução do empresário considerado um dos maiores agiotas do Estado. Ele foi morto a tiros no dia 14 de junho deste ano, dentro de um posto de combustível, em Zé Doca.
Francisco Heydyne, conhecido como “Cearense”, e a namorada dele, Fernanda Costa, que é ex-sócia de Pacovan, foram presos em um hotel na avenida Litorânea, em São Luís. A Polícia Civil chegou aos suspeitos após identificar uma transação via pix de R$ 11 mil, por meio da qual Francisco Heydyne comprou o carro usado pelos assassinos na hora do crime. O veículo era um Siena preto, com placas da cidade de Fortaleza, no Ceará.
Imagens registradas por câmera de segurança mostraram que, no momento do assassinato, os autores do crime chegam ao local no Siena. Horas depois do homicídio, o mesmo carro foi encontrado incendiado em uma estrada vicinal de Zé Doca.
As investigações apontam que Francisco é dono de outro carro, uma Hilux, que foi usada para dar fuga aos dois atiradores, logo após o veículo Siena ser queimado.
“Teve um carro, uma Hilux preta, que foi utilizada para resgatar os executores após o crime, porque o veículo utilizado na execução ele foi queimado. No entanto, a perícia conseguiu os caracteres do veículo e foi possível identificar que não era um veículo nem clonado, nem roubado. Isso aí também foi uma informação muito importante. E a gente conseguiu também identificar o veículo que deu fuga aos executores, que também está em nome do indivíduo que foi preso”, explicou o delegado George Marques.
Pacovan já tinha condenação por crimes contra a ordem tributária, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa no Maranhão.
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