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FIEMA comemora criação da ZPE durante ‘Maranhão de Negócios’

O decreto de criação foi assinado no dia 7, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Publipost/Fiema

Atualizada em 09/08/2024 às 12h17
Presidente da Fiema, Edilson Baldez,
Presidente da Fiema, Edilson Baldez, (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - Durante o “Maranhão de Negócios’, realizado nesta quinta-feira (08/08), o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), Edilson Baldez, comemorou a assinatura do Decreto presidencial nº 12.131, de 07/08/2024, que cria a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Bacabeira. O evento foi promovido pela Associação Comercial do Maranhão (ACM-MA) em comemoração aos 170 anos da entidade, e patrocinado pela FIEMA e parceiros.

Além da ZPE, também foram discutidos temas como a “Margem Equatorial Leste do MA”, “Energias Renováveis e Hidrogênio Verde, “Agronegócios” e “Atividades Portuárias e Comércio Exterior”, assuntos que estão em voga no Maranhão e que são de interesse dos diferentes setores econômicos do estado.

A ZPE já é uma realidade no papel. Agora vamos todos, de mãos dadas, discutir e implantar os grandes projetos nessa área que agora está autorizada pelo Governo Federal. A ZPE de Bacabeira tem importância estratégica. Com investimentos previstos na ordem de R$ 15 bilhões, promete ser um vetor de transformação econômica, gerando cerca de 30 mil empregos diretos e indiretos e impulsionando as exportações do estado. A localização estratégica de Bacabeira, aliada à infraestrutura de logística multimodal e aos benefícios fiscais oferecidos, posiciona a ZPE como um polo atrativo para investimentos nacionais e estrangeiros, contribuindo para a diversificação da base industrial maranhense e para a integração das cadeias globais de valor.

Baldez reiterou o compromisso da FIEMA em continuar colaborando com todos os atores envolvidos nesse processo para assegurar que todas as etapas subsequentes à criação da ZPE de Bacabeira sejam cumpridas, desde a implantação da infraestrutura básica até o início efetivo das operações nos próximos anos. “O setor industrial é indispensável para o desenvolvimento, porque nós que produzimos, que pagamos melhores salários, que criamos emprego. Por isso, que nesse grande evento ‘Maranhão de Negócios’, nos juntamos aos demais setores para comemorar os 170 anos da Associação Comercial do Maranhão”, ressaltou Baldez.

A ZPE de Bacabeira tem área total de 2.098,83 hectares, nos limites com os municípios de Rosário e de Santa Rita. De acordo com o decreto assinado ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ZPE de Bacabeira entrará em funcionamento após o alfandegamento da respectiva área pela Secretaria Especial da Receita Federal, do Ministério da Fazenda, observado o projeto aprovado pelo Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE).

Investimentos

O Maranhão de Negócios inicia as comemorações dos 170 anos da ACM-MA e coloca em evidência temas fundamentais para o setor produtivo. Em cinco painéis e apresentações no formato pitch, a iniciativa tem entre seus objetivos discutir os novos investimentos e incentivos fiscais anunciados para o estado, seus atrativos, desafios e demais particularidades regionais para a geração de novas oportunidades, mas principalmente, de que forma o empresariado, juntamente com outros atores do desenvolvimento, podem estar inseridos em projetos que visam o fomento da economia local.

“Trouxemos para o evento os principais pilares de desenvolvimento do nosso Estado: a questão da nova indústria nacional, a margem equatorial, energias renováveis, o agronegócio, atividade portuária e comércio exterior, que são os grandes impulsionadores do desenvolvimento do Maranhão. Vamos pensar, juntos, empresários e demais entidades do setor produtivo, de que forma podemos nos preparar para essa nova realidade”, disse Cristiano Barroso Fernandes, presidente da ACM-MA.

Entre os assuntos comuns às entidades empresariais, foram abordadas as oportunidades de negócios no setor de energias renováveis, com a chegada da Inpasa em Balsas, mas também com empresas com a Agro Serra, Alternativa Agroindustrial, Itapecuru Bioenergia, Maity Bioenergia e Pagrisa. A apresentação foi realizada pelo presidente do Sindicato das Indústrias de Cana, Açucar e Álcool do Maranhão e Pará (Sindicanálcool), Milton Campelo.

Já o gerente da Unidade de Monitoramento e Avaliação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Jackson De Toni, apresentou os incentivos federais para a atividade industrial, com enfoque na Nova Indústria Brasil. A NIB traz perspectivas para a competitividade da indústria com linhas de crédito, subsídios, requisitos de conteúdo local, melhoria do ambiente regulatório, e prioridade a empresas nacionais nas compras do poder público, mesmo que a preços mais altos.

O encontro ainda contou com as palestras do Imesc, sobre as plataformas de informação disponíveis no estado; da FAEMA/SENAR, que tratou do agronegócio maranhense; do BNB, que listou soluções financeiras para a indústria; da FINEP, sobre financiamentos para inovação, entre outros.

Além da FIEMA, o evento da ACM-MA também é patrocinado pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Secretaria Estadual de Indústria e Comércio (Seinc), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Sebrae e Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão (Faema).

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