SÃO LUÍS - A capital maranhense vai receber o curso Memórias de Mulheres, que faz parte de um projeto que visa incentivar que mulheres periféricas, amazônicas e/ou nordestinas se expressem por meio de diferentes formas de linguagem, e compartilhem e socializem suas memórias e experiências.
São 60 vagas destinadas exclusivamente ao público feminino, com aulas aos sábados, a partir de hoje (27), no Centro Cultural Vale Maranhão. A iniciativa é uma parceria entre o Instituto Odeon e a Universidade das Quebradas, que traz a São Luís a última etapa do projeto itinerante e gratuito de formação cultural pelo Brasil.
O projeto faz parte de uma série de formações culturais que acontecem em diversos Estados brasileiros simultaneamente, no Rio de Janeiro, com o curso Machado Quebradeiro, e em Belém, com o tema Visualidades Amazônicas. A iniciativa é realizada via Lei Federal de Incentivo à Cultura por meio do Ministério da Cultura e do Governo Federal União e Reconstrução em parceria com o Instituto Odeon, com patrocínio do Instituto Cultural Vale e da Wilson Sons.
“Estamos chegando ao terceiro destino da Universidade das Quebradas em 2024, sempre exaltando a cultura e o conhecimento popular, desta vez, voltado para o público feminino”, declara Carlos Gradim, diretor presidente do Instituto Odeon.
Os encontros serão divididos em três módulos com palestras sobre temas e questões relativas aos direitos das mulheres, seguidas de três encontros de debates e oficinas. São eles: trajetórias e memórias de lutas por direitos; aprendendo a documentar nossas próprias histórias e transformando em literatura: como escrever e contar nossas memórias. O quarto e último módulo será dedicado à produção de uma exposição, com base no material trabalhado ao longo do curso. As participantes receberão uma bolsa de R$ 100,00 por mês.
“Com o Memórias de Mulheres, a troca não é só de informação. Nosso projeto trabalha muito na linha do afeto, do reconhecimento, da integração entre as pessoas e do resgate das histórias das mulheres que estiverem nas aulas”, afirma Heloísa Teixeira, coordenadora e idealizadora da Universidade das Quebradas. “Oferecer esse curso para as mulheres maranhenses é de extrema importância para a preservação de suas memórias”.
Mais de 500 alunos já passaram pela Universidade das Quebradas, uma iniciativa criada em 2009 pela escritora e pesquisadora Heloísa Teixeira e por Numa Ciro. Em 2014, a Universidade passou a realizar o curso no Museu de Arte do Rio - durante a gestão do Instituto Odeon, sendo o projeto, desde então, desenvolvido em parceria com a Escola do Olhar, área educativa do Museu.
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