BRASÍLIA - Uma publicação de cunho racista feita no perfil oficial do Ministério do Esporte viralizou nesta sexta-feira (26) enquanto atletas brasileiros que participarão da Olimpíada de Paris se preparavam para o desfile de abertura dos jogos.
A postagem mostrava um macaco, com um chapéu, dentro de uma embarcação. “Todo mundo aguardando o nosso barco”, dizia o post, que acompanhava um emoji com a bandeira do Brasil.
Em nota, a pata informou que, ao identificar o post, foi solicitado pelo ministro André Fufuca (PP) o imediato desligamento do responsável pela publicação. Um processo administrativo disciplinar também foi aberto para apurar responsabilidades.
“Reafirmamos que a mesma atitude será tomada com todos que incorrerem neste erro. Nosso compromisso inabalável no combate ao racismo e a qualquer forma de preconceito. O Ministério está implementando medidas rigorosas para garantir que nossa comunicação institucional seja sempre guiada por princípios de respeito, inclusão e diversidade. Estamos revisando nossos processos internos e oferecendo treinamento contínuo à nossa equipe para garantir que todas as nossas comunicações futuras reflitam nosso compromisso com a justiça social e a igualdade”, diz o comunicado.
Também nas redes sociais, Fufuca condenou a atitude. “Ao tomar conhecimento do post publicado, determinei imediata exoneração do autor do post e solicitei abertura de processo administrativo disciplinar para apurar as responsabilidades e responsáveis. Reitero minha posição de total repúdio a atitudes e ações racistas e discriminatórias no Ministério do Esporte e em qualquer outro lugar. Finalizo dizendo que todos aqueles funcionários que cometerem atos semelhantes serão imediatamente demitidos”, disse.
Coordenador de mídias - Ao Imirante, o ministro do Esporte informou que o responsável pela publicação foi o coordenador de Mídias Sociais da pasta, Wesley Max.
Ele é natural de São Luís (MA), e antes de assumir cargo no Ministério do Esporte, passou pelo Ministério das Cidades e, ainda, pela Câmara Municipal de São Luís.
Procurado pela reportagem, o agora ex-servidor ainda não se manifestou sobre o assunto.
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