Falta transparência

Professores protestam contra Braide por inconsistência no rateio dos precatórios

Professores da rede municipal alegam que quem tinha direito ao rateio recebeu parte menor em relação a quem ficou com os juros dos precatórios.

Ipolítica

Professores realizaram protesto em frente a Prefeitura de São Luís
Professores realizaram protesto em frente a Prefeitura de São Luís (Reprodução)

SÃO LUÍS - Professores da rede pública municipal realizaram protesto na manhã desta terça-feira (21) em frente ao Palácio La Ravardièrede, sede administrativa da Prefeitura de São Luís. 

A manifestação ocorreu, segundo os professores, por causa da fata de transparência e inconsistências no rateio dos precatórios do abono do Fundef.

De acordo com o Sindeducação, sindicato que defende os direitos dos profissionais, professores que tinham direito ao precatório [em exercício entre os anos de 1999 a 2006], receberam aporte insignificante, em relação aos professores que ficaram com o rateio dos juros do precatório, que pela legislação, segundo os sindicalistas, não teriam direito à fatia. 

O Sindeducação informou que havia enviado muitos ofícios à Prefeitura, sem obter resposta sobre o rateio aos beneficiários. Não há dados públicos sobre quantidade de beneficiários, valores das cotas e plano de aplicação, por isso o protesto.

A indignação é porque os valores recebidos pelos professores que detêm o direito aos precatórios estão muito abaixo do esperado, não somente em relação aos valores da primeira parcela, mas também quando comparados aos valores recebidos da parcela dos juros por uma outra fatia de profissionais incluídos pela gestão municipal.

Legislativo

Na manhã desta terça-feira os deputados Wellington do Curso e Yglésio Moyses abordaram o tema na Assembleia Legislativa do Maranhão. 

Os parlamentares apontaram a discrepância dos valores recebidos pelos beneficiários em relação aos profissionais incluídos na lista de rateio dos juros dos precatórios, e cobraram respostas do prefeito Eduardo Braide.

Outro lado

O Imirante ainda não obteve resposta da Prefeitura de São Luís sobre o tema.  

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