ECONOMIA

Governo avalia projetos para abaixar preço do gás natural à indústria

A ideia é destravar questões de regulamentação para conseguir criar as condições para o aumento da oferta aos consumidores.

Ipolítica com informações do G1

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira
Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (Reprodução)

BRASIL - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta quinta-feira (18) que pretende aumentar a oferta de gás natural, com redução de preço para a indústria. A pasta vai criar um comitê de monitoramento dos projetos. 

A ideia é que, ao acompanhar os projetos e destravar questões de regulamentação e licenciamento ambiental, o governo consiga criar as condições para o aumento da oferta aos consumidores.

"Dada a importância que o presidente Lula vê o aumento da oferta de gás e consequentemente melhores preços para a gente reindustrializar o Brasil, para a gente gerar mais emprego e renda, e utilizar melhor os nossos potenciais, foi necessário criar um comitê de monitoramento", disse.

O comitê será criado a partir de um grupo de trabalho existente, que já estuda as possibilidades de aumento de oferta do insumo. Ao g1, fontes a par do assunto afirmam que a principal conclusão do grupo é a necessidade de regulamentação do escoamento e processamento de gás.

O mercado de gás natural é segmentado em algumas etapas:

  • produção nos campos de petróleo e gás
  • escoamento do gás produzido por meio de gasodutos até as unidades de processamento
  • processamento do insumo para ter as especificações técnicas necessárias para consumo
  • transporte até os centros de consumo
  • distribuição aos consumidores dentro dos estados

 

Como a maior parte da infraestrutura de escoamento e processamento de gás pertence à Petrobras, a legislação federal determina o seu compartilhamento com outras empresas.

Contudo, o preço máximo que pode ser cobrado pela Petrobras às empresas que queiram compartilhar a infraestrutura da estatal ainda não foi regulamentado.

Nesta quinta-feira (18), o ministro apresentou um estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que afirma que o preço cobrado pela Petrobras poderia ser reduzido em cerca de US$ 7.

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