SÃO LUÍS - A rejeição de um requerimento de autoria do deputado estadual Júlio Mendonça (PCdoB) que sugeria homenagem ao Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) na quarta-feira (3), dominou as discussões no Plenário da Assembleia Legislativa na manhã desta quinta-feira (4).

Os deputados Rodrigo Lago (PcdoB), Carlos Lula (PSB) e Othelino Neto (PCdoB), criticaram o governo, por causa dos votos contrários de membros da base governista.

Lago afirmou que a rejeição à proposta tratou-se de uma manobra do líder do governo, deputado Neto Evangelista (União), que reagiu de imediato e repudiou o posicionamento do comunista,

Roberto Costa (MDB) apresentou um novo requerimento na Casa para a apreciação da homenagem do MST e de outros movimentos sociais que atuam na atividade rural e propôs a subscrição dos colegas para a que a homenagem seja realizada.

Acordo de líderes

Inconformado com a rejeição da homenagem, Carlos Lula sugeriu um acordo de líderes para a inclusão na ordem do dia, do requerimento que confere a homenagem ao MST numa sessão solene.   

A presidente da Casa, deputada Iracema Vale (PSB) acatou a sugestão e o acordo foi firmado junto às bancadas. 

Repercussão 

A rejeição de homenagem ao MST na quarta-feira provocou forte repercussão na Casa e nas redes sociais. O deputado Yglésio Moyses (sem partido), por exemplo, classificou a entidade de grupo terrorista e comemorou a rejeição.

Ao mesmo tempo, ele lembrou que Júlio Mendonça tenta barrar na Casa uma homenagem à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, proposta pelo próprio Yglésio.

Yglésio pediu coerência de Júlio Mendonça e disse que não há motivos para barrar o título de cidadão maranhense à Michelle.

Em Tempo

Um novo requerimento para homenagear o MST na sessão desta quinta-feira (4). A matéria foi aprovada em Plenário.

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