SÃO LUÍS - A taxa de desocupação caiu em ambos os sexos no último trimestre de 2023. A informação foi divulgada nesta sexta-feira(16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Tanto a dos homens quanto a das mulheres tiveram variações negativas entre o terceiro e o quarto trimestre, mas a diferença foi maior para eles. Enquanto a taxa das mulheres passou de 9,3% para 9,2%, a dos homens reduziu de 6,4% para 6,0% no mesmo período, ou seja, apenas eles ficaram com o nível mais baixo que a média nacional, de 7,4%.

No caso do nível de ocupação, percentual de pessoas exercendo atividade remunerada entre a população em idade de trabalhar, a taxa foi de 68% para os homens e 47,9% para as mulheres. Essa proporção foi de 57,6% levando em conta toda a população.

No Maranhão, um recorde histórico. A taxa de desocupação ficou em 7,9%, o menor valor desde 2014. A informação foi tornada pública pelo governador Carlos Brandão (PSB).

“Sinais positivos para o mercado de trabalho no Maranhão. Segundo o IBGE, a taxa de desocupação do estado em 2023 atingiu 7,9%, a menor desde 2014. A população ocupada cresceu 2,8% no quarto trimestre de 2023, totalizando 2,7 milhões de pessoas trabalhando", pontuou, no Twitter.

Também na rede social, ele destacou o número de abertura de empresas em janeiro de 2024. “O Maranhão começou 2024 com números promissores para a abertura de empresas. Segundo dados da Junta Comercial, em janeiro foi registrado um aumento de 9% em relação ao mesmo período do ano passado, com 5.303 novos empreendimentos registrados. Maior marca da série histórica!”, comentou.

Recortes - Em relação ao Brasil, outro dado divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira é que no quarto trimestre do ano passado, cerca de 1,8 milhão de pessoas buscavam trabalho há dois anos ou mais, o que equivale a 22,3% da população desocupada. Esse contingente caiu 17,6% em relação ao mesmo período de 2022, quando havia 2,2 milhões nessa situação.

A taxa anual de desocupação do país (7,8%) caiu 1,8 ponto percentual frente ao ano anterior. O único aumento foi registrado em Roraima, de 1,7 ponto percentual. As outras 26 unidades da federação registraram queda no número de desocupados. As maiores foram no Acre, no Maranhão e no Rio de Janeiro.

Também na média anual, as maiores taxas de desocupação estavam em Pernambuco, com 13,4%, e na Bahia, com 13,2%. As menores ficaram com Rondônia, com 3,2% e Mato Grosso, com 3,3%.

 

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