Receita

Governo deve fazer a reforma do imposto de renda somente em 2025

Fernando Haddad afirmou que as prioridades para 2024 são regulamentar a reforma tributária e cumprir a meta fiscal; imposto de renda deve ficar para 2025.

Ipolítica, com informações de O Globo

Fernando Haddad afirmou que reforma do imposto de renda deve ocorrer somente no próximo ano
Fernando Haddad afirmou que reforma do imposto de renda deve ocorrer somente no próximo ano (Marcelo Camargo / Agência Brasil)

BRASÍLIA -  O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), sugeriu em entrevista concedida ao jornal O Globo que a reforma do imposto de renda deverá ser efetivada somente em 2025. A medida foi uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022, mas até o momento não aconteceu. 

Na entrevista, Haddad afirmou que as prioridades para o ano de 2024, são: regulamentar a Reforma Tributária, cumprir a meta fiscal e elaborar uma medida para diminuir a volatilidade do dólar. 

Para ele, a reforma do imposto de renda será um desafio, porque há uma “janela” curta para aprovação, em função das eleições municipais, e é justamente por isso que ela pode ficar para o ano que vem.

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O ministro também falou sobre a origem das rusgas entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante a transição, mas assegurou que as relações já ocorrem “sem problemas”.

“Há a obrigação por lei de regulamentar a Reforma Tributária, que são 71 assuntos que podem constar até na mesma lei complementar. Também precisamos monitorar as medidas para cumprir o arcabouço fiscal e queremos implementar um projeto para diminuir a volatilidade do dólar, um instrumento do Tesouro para atrair investimentos externos, uma espécie de hedge cambial, associado a projetos de transformação ecológica”, disse.

Haddad afirmou que na discussão da reformulação do imposto de renda, ainda não houve abordagem sobre uma nova faixa de cobrança para quem ganha mais. 

“Não chegamos nesse ponto da formulação, acabamos de aprovar a reforma do consumo. O desafio de aprovar em 2024 a reforma do IR é que, como temos eleições municipais, há um problema de janela, que vai ter que ser avaliado pela política. A regulamentação do consumo precisa ser votada primeiro, até porque em 2026 ela já entra em vigor”, pontuou.

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