SÃO LUÍS - O ainda ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), virá ao Maranhão para conversar com seus aliados mais próximos. O mais provável é que esta conversa aconteça já na próxima semana.
Depois de falar com seus liderados, o futuro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) pretende conversar com o governador Carlos Brandão (PSB). Na pauta estarão os acordos feitos em 2022 e que culminam em 2026 e também as eleições municipais do próximo ano.
Em um dos encontros entre Dino e Brandão, em Brasília, eles acertaram que tentarão deixar o grupo unido nas disputas municipais nas 20 maiores cidades do Maranhão. E isto deverá ser feito nesta reunião. Dela, provavelmente, pode sair o compromisso fechado de apoio do Palácio dos Leões em torno da futura candidatura do deputado federal Duarte Júnior (PSB).
Os compromissos feitos em 2022 também será tema da conversa com o governador. A ideia é que Brandão deixe o governo em abril de 2026 para Felipe Camarão (PT) assumir e concorrer a reeleição. E sobre isto, Dino quer garantir que acontecerá.
O fato é que Dino quer deixar “a casa arrumada” antes de não poder mais agir politicamente (pelo menos em público) e entregar a chave de uma vez para Carlos Brandão, que se torna o líder do grupo dinista.
Comemoração
O senador Weverton Rocha (PDT) fez uma festa em sua casa em Brasília após aprovação do ministro Flávio Dino pelos senadores.
O jornal O Globo chegou a adiantar que aconteceria uma festa para comemorar a aprovação. No entanto, à coluna, Weverton negou e disse se tratar somente de uma confraternização.
Confraternização dele com os senadores e que todo ano ele faz este tipo de reunião.
Parece demais
A questão é que na confraternização do pedetista foram somente os senadores que votaram (e declararam voto) em Flávio Dino, que por sinal, também estava na festa com sua família e amigos.
Além dos senadores, estavam deputados federais e um dos maiores amigos de Dino que é o ministro Gilmar Mendes, que fez campanha para Flávio Dino ir para o STF.
Pela presença na festa, é difícil imaginar que a reunião não foi uma comemoração pela vitória de Flávio Dino no Senado Federal.
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