Em Imperatriz

Empresário acusado de ser mandante do homicídio de vendedor de carros se entrega à polícia

Raphael Henrique Rodrigues já havia sido preso em novembro deste ano, mas após o período da prisão temporária ele foi colocado em liberdade.

Imirante.com, com informações do g1-MA

Atualizada em 09/12/2023 às 18h08
Após prestar depoimento na Delegacia de Homicídios, em Imperatriz, o empresário foi levado para a Unidade Prisional da cidade.
Após prestar depoimento na Delegacia de Homicídios, em Imperatriz, o empresário foi levado para a Unidade Prisional da cidade. (divulgação / Polícia Civil)

IMPERATRIZ - O empresário Raphael Henrique Rodrigues, que é acusado de ser o mandante da morte do vendedor de carros, Ancelmo Nunes Franco, conhecido como 'Cicinho', se entregou à polícia em Imperatriz, no interior do Maranhão.

Raphael se apresentou em uma delegacia de Imperatriz acompanhado de um advogado. Ele havia sido preso em novembro e estava em uma penitenciária no Piauí. Porém, após o término do período da prisão temporária, de 30 dias, ele foi colocado em liberdade.

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De acordo com informações da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) o empresário deveria ter permanecido preso, uma vez que o mandado de prisão temporária havia sido convertida para preventiva. A hipótese é de que houve um erro nos dados do Banco Nacional de Monitoramento de Prisões.

"Eu suponho que esse mandado de prisão preventiva eles não tinham conhecimento desse mandado de prisão preventiva e em face disso, puseram em liberdade o réu. Ele, aconselhado pelos seus advogados, se apresentou espontaneamente à Justiça do Maranhão", explicou James dos Anjos, delegado.

Após prestar depoimento na Delegacia de Homicídios, em Imperatriz, o empresário foi levado para a Unidade Prisional da cidade, onde vai permanecer preso à disposição da Justiça. Cinco pessoas já foram presas por participação na morte do corretor de carros. A Polícia Civil tenta localizar o corpo da vítima.

"Esse tipo de prisão não tem um prazo mas nós já estamos finalizando o inquérito e nós individualizaremos a conduta de cada um deles", disse o delegado.

Sobre o crime

No mês de agosto deste ano, a Polícia Civil cumpriu três mandados de prisão preventiva em Imperatriz. Entre os presos estavam dois policiais militares investigados no desaparecimento de Ancelmo Nunes Franco, conhecido como Cicinho, um vendedor de veículos que teria vindo a Imperatriz cobrar uma dívida há uma semana e, desde então, não mantém contato com a família. 

Ancelmo é natural de Xambioá no Tocantins e a família veio até a delegacia de Imperatriz registrar o desaparecimento, que passou a ser investigado pelo Polícia Civil nos últimos dias. A terceira pessoa presa é um cidadão comum, que também não teve o nome divulgado.

Apesar de não ter sido encontrado corpo, uma das hipóteses trabalhadas pela polícia é que Ancelmo pode estar morto. “O que se aponta, até então, é que essas pessoas que foram presas hoje têm relação com esse transporte da vítima desde o hotel até o lugar onde ela possivelmente foi assassinada”, disse o delegado Praxísteles Martins.

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