Combate à criminalidade

Doze suspeitos de integrar facção criminosa são presos em operação da polícia na região do Coroadinho, em São Luís

O foco principal da megaoperação era cumprir mandados de prisão contra lideranças de uma organização criminosa que atuam fora e dentro do sistema prisional.

Imirante.com, com informações da PC-MA

Atualizada em 29/11/2023 às 11h18
Mandados foram cumpridos nas primeiras horas desta quarta-feira (29).
Mandados foram cumpridos nas primeiras horas desta quarta-feira (29). (Foto: Divulgação / Polícia Civil do Maranhão)

SÃO LUÍS - Doze pessoas foram presas, na manhã desta quarta-feira (29), em uma operação da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), com o objetivo de combater o crime organizado em São Luís. Os alvos foram endereços situados nos bairros do Polo Coroadinho, além do sistema prisional maranhense.

De acordo com o Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO) da Superintendência Estadual de Investigação Criminal (Seic), o foco principal da megaoperação era cumprir mandados de prisão contra lideranças de uma organização criminosa que atuam fora e dentro do sistema prisional.

As equipes policiais tinham a ordem de cumprir 14 mandados de prisão e 17 de busca e apreensão contra integrantes de uma facção criminosa que atua em São Luís, investigados pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e homicídio. No total, 12 pessoas foram presas.

Segundo as investigações policiais, o grupo é responsável por vários crimes de homicídios ocorridos na região do Coroadinho, entre eles, o caso de dois adolescentes que foram mortos, no dia 03 de julho de 2022, durante uma partida de futebol, no bairro Primavera/Bom Jesus. Além dos dois adolescentes, uma criança de oito anos de idade foi ferida pelos disparos.

As investigações também revelaram que o grupo criminoso é responsável pelo tiroteio registrado no dia 18 de maio deste ano, que resultou nas mortes dos adolescentes Marília Mauritânia Alves Costa e Gabriel Silva Gomes, no bairro Vila dos Frades/Coroadinho.

O delegado Thiago Dantas, chefe do DCCO, disse que a operação se centralizou numa área específica, tendo em vista que o polo Coroadinho é uma espécie de “QG” da facção criminosa.

A força-tarefa contou com a participação de policiais civis da Seic, Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc), Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC).

Todos os 12 presos foram apresentados na Seic. Depois de prestarem depoimento, foram encaminhados ao sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça.

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