Ministério da Saúde

Depressão, burnout e uso de drogas entram na lista de doenças do trabalho

Entre 2007 e 2022, o Sistema Único de Saúde (SUS) atendeu quase 3 milhões de casos de doenças ocupacionais.

Imirante.com, com informações

Burnout (também conhecido como síndrome do esgotamento profissional).
Burnout (também conhecido como síndrome do esgotamento profissional). (Foto: TV Brasil)

BRASIL - Nesta quarta-feira (29) o Ministério da Saúde (MS) divulgou uma atualização da lista de doenças relacionadas ao trabalho. Foram incluídas 165 novas patologias na portaria publicada no "Diário Oficial da União". Segundo o governo federal, a "quantidade de códigos de diagnósticos passa de 182 para 347".

Entre as doenças presentes na nova lista está, por exemplo, o burnout (também conhecido como síndrome do esgotamento profissional). O Ministério da Saúde (MS) define que esse esgotamento pode acontecer por fatores psicossociais relacionados à gestão organizacional, ao conteúdo das tarefas do trabalho e a condições do ambiente corporativo.

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Outra novidade foi a ampliação da lista de transtornos mentais. Na lista original, publicada em 1999, já constavam problemas como abuso de álcool e estresse grave por conta de circunstâncias referentes ao trabalho.

A relação mais recente inclui comportamentos como uso de sedativos, canabinoides, cocaína e abuso de cafeína como transtornos que podem ser consequência de jornadas exaustivas, assédio moral no trabalho, além de dificuldades relacionadas à organização empresarial.

Também foram adicionados transtornos como ansiedade, depressão e tentativa de suicídio como patologias que podem ser decorrentes do estresse psicológico vivido do trabalho. Na publicação de 1999, os episódios depressivos eram associados somente ao contato com substâncias tóxicas como mercúrio e manganês.

Na nova atualização, o ministério também acrescentou a Covid-19. A doença pode ser uma patologia associada ao trabalho caso o vírus tenha sido contraído no ambiente corporativo.

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