MARANHÃO - O Maranhão está apto a suspender a vacinação contra febre aftosa em todo o Estado a partir do ano que vem. A decisão foi deliberada pela equipe gestora do plano estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), na última quinta-feira (23), durante reunião nacional.
Com a decisão, os próximos passos para validação do novo status sanitário do Maranhão de zona livre de febre aftosa sem vacinação vai incluir uma última etapa de vacinação durante o mês de abril de 2024 e uma série de estudos soroepidemiológicos para habilitar o estado para zona livre da doença sem vacinação.
O Maranhão caminha para a conquista do novo status sanitário de zona livre de febre e a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged-MA), responsável pelas ações do programa de vigilância em todo estado, vai aguardar as demais diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária para validação do novo status e, posteriormente, obtenção do reconhecimento internacional a ser conferido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
A conquista do status de zona livre da doença sem vacinação vai possibilitar abertura de mercado para a cadeia produtiva do gado e de seus produtos e subprodutos.
De acordo com o presidente da Aged, Cauê Aragão, o resultado da reunião foi extremamente positivo ao Estado e um reconhecimento do trabalho executado por gestores e servidores da agência para o avanço do status sanitário.“Esse resultado é uma conquista desta sólida parceria com o criador maranhense que sempre cumpriu seu papel ao vacinar os rebanhos. Obtivemos a primeira conquista de zona livre de aftosa com vacinação em 2014 e 10 anos depois vamos para o status de zona livre sem vacinação”, celebrou.
A Aged informou que os produtores devem ficar atentos aos prazos da vacinação e de comprovação da vacina nesta segunda etapa da campanha, que vão até dia 30 de novembro e 15 de dezembro, respectivamente. A comprovação deve ser feita nos escritórios da Aged onde o produtor tem a propriedade cadastrada ou fazer online pelo Sigama, no site da Aged.
É importante que o produtor continue a vacinar o rebanho e a cumprir junto com o Serviço Veterinário Estadual, desempenhado pela Aged, as diretrizes que virão do Ministério da Agricultura para que o novo status sanitário seja reconhecido nacionalmente e internacionalmente.
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