BRASÍLIA - A Polícia Federal do Brasil, em um esforço coordenado com a Interpol, iniciou a Operação Trapiche, destinada a desarticular ações de grupos extremistas e prevenir atentados terroristas no país. A operação resultou na execução de mandados judiciais e na prisão de suspeitos ligados ao planejamento de atos de terrorismo.
As autoridades brasileiras cumpriram dois mandados de prisão temporária e onze de busca e apreensão nos estados de Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal, conforme determinado pela Subseção Judiciária de Belo Horizonte. Os indivíduos envolvidos, incluindo recrutadores e recrutados, podem enfrentar até 15 anos e 6 meses de reclusão por constituir ou integrar organização terrorista e realizar atos preparatórios de terrorismo, crimes considerados hediondos pela legislação brasileira.
A operação segue com um balanço de sete mandados de busca e apreensão em MG, três em DF e um em SP, além das duas prisões temporárias efetuadas em SP.
Além disso, a Interpol foi acionada para a captura de dois brasileiros com dupla nacionalidade, localizados no Líbano, suspeitos de envolvimento com o grupo terrorista Hezbollah. Estes indivíduos estariam em processo de recrutar brasileiros para a realização de ataques no Brasil, com alguns já tendo feito viagens recentes a Beirute para encontros e acordos financeiros com o grupo.
Dois brasileiros já foram detidos, um ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos e outro proveniente de Santa Catarina. As prisões são temporárias, com duração de 30 dias, enquanto as investigações prosseguem para apurar a extensão das redes de recrutamento e os planos de atentados. A operação resultou na apreensão de celulares, computadores, agendas e anotações que podem fornecer mais evidências das conexões com o Hezbollah.
As autoridades mantêm vigilância intensa e a comunicação com agências internacionais, reafirmando o compromisso do Brasil com a segurança nacional e a luta contra o terrorismo global.
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