Rede pública de Ensino

Mical pede para Brandão não sancionar lei que obriga vacinação de alunos para matrícula no MA

Carlos Lula (PSB) defendeu seu projeto e disse que não ficam sendo obrigatórias as vacinas para que a matrícula seja efetivada. Ele disse que se trata apenas de uma articulação para uma melhor política de saúde e educação.

Ian Sousa/Ipolítica

Atualizada em 08/11/2023 às 12h11
Mical pede para Brandão não sancionar lei que obriga vacinação de alunos.
Mical pede para Brandão não sancionar lei que obriga vacinação de alunos. (Mical Damasceno)

SÃO LUÍS- A deputada Mical Damasceno (PSD), pediu nesta quarta-feira (07), que o governador Carlos Brandão (PSB) não sancione o projeto de lei que torna obrigatório a apresentação da carteira de vacinação atualizada para matrícula do aluno na rede estadual de ensino.

O projeto foi aprovado ontem na Assembleia Legislativa com votos contrários apenas da própria Mical e dos deputados, Yglésio Moyses (sem partido), Neto Evangelista (PSDB) e Ariston Ribeiro (PSB).

Carlos Lula (PSB) defendeu seu projeto e disse que não ficam sendo obrigatórias as vacinas para que a matrícula seja efetivada. Ele disse que se trata apenas de uma articulação para uma melhor política de saúde e educação.

“Ontem o dia foi de bastante polêmica a respeito do projeto e por isso alguns esclarecimentos são necessários serem feitos nesse momento. O primeiro ponto é dizer que o projeto não torna obrigatória nenhuma vacinação. A obrigatoriedade ou não das vacinas são impostas por atos do Ministério da Saúde e não desse parlamento. O que a proposição almeja em verdade é apenas e somente a articulação entre a política de educação e a política de saúde. De modo a permitir que no ato da matrícula a gente agregue um documento novo pelos pais que é exatamente a caderneta de vacinação. Ninguém vai deixar de estudar por não estar vacinado. O que a gente objetiva com o projeto é permitir que a caderneta de vacinação também seja examinada e controlada pela rede de ensino. A gente passa, até assim, uma articulação entre a política de educação e a política de saúde”, pontuou Lula.

O parlamentar afirmou que o projeto também não estabelece punição para pais ou responsáveis que não estiverem com a carteira de vacinação atualizada dos seus filhos.

“Bem, a gente não tem punição. A gente vai ter exame por parte da escola. Eventualmente, se o aluno não tem na sua caderneta alguma vacina que é obrigatória, vai ser notificado para explicar essa situação. Pode ser alguma razão médica, ou qualquer outro motivo. A gente vai ter 60 dias para regularizar a caderneta de vacinação. E aí não regularizando, aí se encaminha para os órgãos competentes. Ninguém vai deixar de estudar para não estar vacinando”, declarou. 


 

 




 

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