Câmara de São Luís

Rateio de precatórios do Fundef com professores deve ser aprovado na segunda

Vereadores alegam falta de dados por parte da Prefeitura, mesmo após audiência com secretária.

Ipolítica

Atualizada em 23/10/2023 às 07h09
Caroline Marques, da Semed, explicou detalhes do projeto a vereadores
Caroline Marques, da Semed, explicou detalhes do projeto a vereadores (Divulgação/Câmara de SL)

SÃO LUÍS - A Câmara Municipal de São Luís deve prosseguir na segunda-feira (23) com a discussão e votação do projeto de lei que define as regras de rateio dos recursos dos precatórios do Fundef com os professores da rede municipal de ensino.

Na sexta-feira (20), encerrou-se um prazo estabelecido pelos vereadores para o envio de um plano de aplicação da verba. O Legislativo, contudo, alega que as informações não foram repassadas, mesmo após uma reunião com a presença da secretária municipal de Educação, Caroline Marques Salgado.

Segundo a Câmara, o pedido do plano tinha como objetivo entender cláusulas importantes do projeto como informações dos valores a serem rateados entre os professores, do imposto de renda sobre o pagamento e demais esclarecimentos sobre como serão distribuídos os recursos. Estima-se que 13 mil famílias, que esperam há anos pelos pagamentos, sejam beneficiadas.

O presidente da Comissão de Educação da Casa, vereador Jhonatan Soares (PT), informou que uma emenda será realizada a fim de receber o plano e dar celeridade à aprovação do projeto.

“Nós esperamos até está sexta-feira para que o planejamento fosse enviado a Casa. Mesmo com o não recebimento, vamos dar celeridade ao processo e colocar uma emenda afim de receber o plano e votar de forma coesa o projeto esperado por anos por milhares de famílias”, disse.

Dados - Ao Imirante, a Prefeitura de São Luis informou dados detalhados do plano de rateio. Segundo a gestão municipal, o projeto que está desde o dia 9 de outubro com os parlamentares estabelece que 60% dos recursos dos precatórios do Fundef serão destinados aos profissionais de educação.

No total, ainda de acordo com o Município, a União pagará R$ 402.572.043,11. Assim, mais de R$ 240 milhões serão rateados entre os professores.

O acordo com o Tesouro Nacional prevê o pagamento dos R$ 402 milhões em três parcelas: uma de 40% e outras duas 30%. A primeira parcela já está depositada nas contas do Município, e depende apenas da aprovação da lei para que os valores sejam depositados nas contas dos profissionais.

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