APÓS MASSACRE EM ISRAEL

Brasil se recusa a classificar Hamas como terrorista

O Brasil mantém sua posição de não designar o Hamas como uma organização terrorista, apesar das pressões internacionais.

Ipolítica

Apesar da brutalidade dos ataques contra Israel, governo brasileiro evita cahamar responsáveis de terroristas.
Apesar da brutalidade dos ataques contra Israel, governo brasileiro evita cahamar responsáveis de terroristas. (Ipolítica)

NOVA YORK - Em resposta às crescentes demandas para que o Brasil reconheça o Hamas como uma organização terrorista, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) elucidou, nesta quinta-feira (12/10), que a posição do país é guiada pelas normas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU).

A declaração do MRE destaca: “O Brasil segue as determinações estabelecidas pelo Conselho de Segurança da ONU, o principal órgão encarregado de manter a paz e a segurança globais, conforme o Artigo 24 da Carta da ONU.”

Dentro das diretrizes brasileiras, apenas o referido Conselho da ONU tem competência para categorizar um conjunto específico como organização terrorista. Nesse contexto, grupos como Estado Islâmico, Al Qaeda e Boko Haram já foram reconhecidos dessa forma.

O Itamaraty salientou que a abordagem brasileira, em consonância com a Carta da ONU, possibilita ao país desempenhar um papel ativo, seja em colaboração com outras nações ou de forma independente, visando a resolução pacífica de conflitos. Adicionalmente, tal postura auxilia na proteção de cidadãos brasileiros em áreas de conflito.

Embora o Brasil não utilize explicitamente o termo "terrorista" para o Hamas, o país enfatiza seu repúdio ao terrorismo em todas as suas variantes.

Globalmente, a questão permanece controversa. Enquanto EUA, Reino Unido, Japão, Austrália e países da União Europeia identificam o Hamas como uma organização terrorista, nações como China, Rússia, Turquia, Irã, Noruega e o próprio Brasil optam por não fazer essa designação.

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