Caged

Maranhão supera saldo de 19 mil empregos formais em 2023

No mês de agosto, foram 22.916 vagas formais criadas no Maranhão, contra 20.507 desligamentos, um saldo de 2.409

Imirante.com, com informações do Governo Federal

Atualizada em 04/10/2023 às 15h33
Em toda a Região Nordeste, o saldo foi de 63.774 em agosto.
Em toda a Região Nordeste, o saldo foi de 63.774 em agosto. (Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil)

SÃO LUÍS - O Maranhão superou o saldo de 19 mil empregos com carteira assinada nos oito primeiros meses de 2023. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados na segunda-feira (2) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

No mês de agosto, foram 22.916 vagas formais criadas no Maranhão, contra 20.507 desligamentos, um saldo de 2.409. Em toda a Região Nordeste, o saldo foi de 63.774 em agosto. 

Em agosto, o estado teve desempenho positivo nos cinco setores de atividades econômicas avaliados. O principal destaque foi o setor de Serviços, com saldo de 1.199 vagas geradas no mês. Comércio (saldo de 280 vagas), Indústria (275) e Agropecuária (124) também apresentaram resultados positivos. Com saldo de 531 vagas, a Construção teve a maior variação relativa (1,10%).

A capital São Luís foi a cidade com maior saldo de empregos formais no período (+1.529). Imperatriz (+373) e Açailândia (+174) completam o trio de municípios com os melhores resultados. Satubinha foi a cidade que registrou a maior variação relativa, alcançando um crescimento de 12,50% em relação ao estoque de julho.

Nacional

O mês de agosto terminou com 220.844 novas vagas de emprego com carteira assinada em todo o país. No acumulado do ano, o Brasil tem um saldo de 1,38 milhão de vagas.

O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos no mês, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior e o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

Segundo o ministro Luiz Marinho, “a expectativa é de crescimento e que até o fim do ano o país possa gerar cerca de 2 milhões de empregos formais”. O saldo do mês foi reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.

Setores

O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos gerados no mês e 771.130 vagas no ano. O setor do Comércio gerou em agosto 41.843 empregos, a indústria 31.086, a Construção 28.359 e a Agropecuária 5.126. No ano, a Construção Civil ficou em 2ª lugar (222.925 postos gerados), seguido da Indústria (187.573), Agropecuária (105.422) e Comércio (101.032).

Entre os estados, todos tiveram variação positiva do emprego no mês, com destaque para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566).

Salários

O cadastro também demonstra pequeno crescimento no salário de admissão e desligamento, que chegou a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente. O saldo por sexo registra que foram 128.405 vagas geradas para homens e 92.439 para mulheres. A maior geração ocorreu na faixa etária de 18 a 24 anos (124.669) e em relação a raça ou cor, a maior parte das vagas geradas foram para pardos (130.917), brancos (56.099) e negros (20.738).

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.