STF menor

Deputados maranhenses assinam PEC que limita poderes do STF

PEC apresentada pelo deputado Domingos Sálvio, do PL de São Paulo, dá ao Congresso Nacional autonomia para anular decisões definitivas do STF.

Ronaldo Rocha / Ipolítica, com informações da Câmara

PEC dá autonomia para Congresso anular decisões definitivas do Supremo
PEC dá autonomia para Congresso anular decisões definitivas do Supremo (Antonio Cruz / Agência Brasil)

SÃO LUÍS - Pelo menos cinco deputados federais maranhenses já assinaram a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 50/23 que autoriza o Congresso Nacional a anular decisões definitivas do Supremo Tribunal Federal (STF) quando, na avaliação dos parlamentares, extrapolarem limites constitucionais. 

Os deputados que assinaram a matéria foram Aluisio Mendes (Republicanos); Cleber Verde (MDB); Josivaldo JP (PSD); Márcio Honaiser (PDT) e Marreca Filho (Patriota). O texto está sob a análise da Câmara Federal.

De acordo com o texto da PEC, o projeto para anular a decisão do STF deverá ser proposto por, no mínimo, 171 deputados e 27 senadores.

Para ser aprovado, precisará de 308 votos na Câmara e de 49 votos no Senado em dois turnos de votação em cada Casa (o mesmo quórum exigido para aprovar mudanças na Constituição).

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Validade imediata
A peça estabelece também que, se aprovada, a anulação será promulgada pelo presidente do Congresso Nacional, passará a valer imediatamente e será comunicada ao STF.

O texto é de autoria do deputado Domingos Sávio (PL-MG) e outros parlamentares. 

“Se o Supremo Tribunal Federal, de forma controversa, decide e julga contrariando a própria Constituição e, portanto, a ampla maioria dos representantes do povo, o estado democrático de direito é colocado em risco”, argumenta o parlamentar.

“Desta forma, é fundamental que haja recurso capaz de rever a decisão de afronta a vontade da ampla maioria do povo devidamente representado no Congresso Nacional.”

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) vai avaliar se a PEC é constitucional. Se for aprovada pela CCJ, a proposta será encaminhada para uma comissão especial  e, em seguida, para o Plenário da Câmara.

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