SÃO LUÍS - A família do médico maranhense, Roland Montenegro Costa, de 71 anos, que morreu em uma queda de avião em Barcelos, no Amazonas, deve ir para Brasília (DF), cidade para onde o corpo foi levado. Era lá que Roland morava e trabalhava. 

Segundo o irmão de Roland, Laércio Silva Costa, o médico passou a frequentar Barcelos nos últimos anos. “Está todo mundo desolado. A minha mãe tem 90 anos, e a gente já passou por algumas experiências desta natureza com perda de irmão. Ela já perdeu dois filhos em acidente e isso tem impactado bastante. Os últimos anos, ele começou a frequentar esse local com constância. Ele tinha amigos, donos da agência, e ele ia e sempre levava amigos”, disse Laércio.

Barcelos é um local conhecido pelo ecoturismo e um dos principais destinos de pesca esportiva do país. O avião de pequeno porte caiu na tarde de sábado (16). Dos 14 mortos, 12 eram passageiros e dois eram tripulantes. O médico era um dos 12 turistas brasileiros, que estavam a caminho da cidade para pescar no Rio Negro.

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Ainda não se sabe as causas da queda do avião. O mau tempo pode ter contribuído para o acidente. Segundo a Defesa Civil, chovia forte no momento da queda. Segundo as primeiras informações, o avião chegou a pousar, mas não teve pista suficiente para parar completamente.

A aeronave é um Embraer EMB-110 "Bandeirante", com capacidade de até 18 passageiros, da empresa ManausAerotáxi. Ela decolou de Manaus com destino a Barcelos.

Natural de Viana, no Maranhão, Roland Montenegro formou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em 1978. O maranhense era médico aposentado do Hospital de Base do Distrito Federal, mas ainda atendia em consultório particular e operava em alguns hospitais de Brasília.

Roland era cirurgião do aparelho digestivo, considerado pioneiro dos transplantes na capital federal. Ele deixa quatro filhos.

Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) disse que foi acionada para investigar as causas do acidente.

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