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Governo do Maranhão quer empréstimos de até R$ 8 bilhões

Gestão estadual tenta ajustar condições para conseguir contrair dois empréstimos que podem ir de R$ 4 bilhões até R$ 8 bilhões para sanear contas do estado.

Ipolítica

Palácio dos Leões estuda contrair dois novos empréstimos para ajustar contas da gestão estadual
Palácio dos Leões estuda contrair dois novos empréstimos para ajustar contas da gestão estadual (Foto: Karlos Geromy)

SÃO LUÍS - O governo do Maranhão busca alternativas para organizar as contas na gestão estadual. Como mostrou o Imirante, renegociação de parcelas de empréstimos pagos pelo Governo Federal é uma das alternativas. O esforço do Palácio dos Leões é para garantir a possibilidade de contrair outros empréstimos que poderão ser entre R$ 4 bilhões a R$ 8 bilhões.

Mas a missão não é fácil. Para além de ser tornar adimplente na questão das parcelas dos empréstimos, o Maranhão precisa se adequar a parâmetros dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) já que o comprometimento da receita corrente líquida está dentro do limite legal. O sinal está no vermelho.

Esta questão da LRF tem relação direta com a Capacidade de Pagamento (Capag), que leva em consideração questões como liquidez, capacidade de endividamento. No caso do Maranhão, a nota da Capag, divulgada em novembro do ano passado, é C. DE 2021 para 2022, houve esta mudança para pior. Uma nova nota somente será divulgada no fim deste ano.

E para contrair empréstimos (governo avalia conseguir dois financiamentos), o governo do Maranhão precisa melhorar a nota.

O fato é que os empréstimos para "destensionar" as contas do governo não ocorrerão de uma hora para outra. Além de acertar tudo em sua capacidade de endividamento e pagamento, a gestão vai precisar de autorização da Assembleia Legislativa (o que não é grande problema) e também do Senado Federal (já que instituições financeiras internacionais devem ser buscadas para serem os credores).

O caminho é longo e a crise não é pouca!

 

 

 

 

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