Muita espera

População reclama de filas para marcação de consultas em hospital de São Luís

A alta demanda de consultas e atendimentos tem causado muita espera no Hospital Estadual Aquiles Lisboa.

Imirante.com, com informações da TV Mirante

De acordo com a administração do Hospital Estadual Aquiles Lisboa, a unidade enfrenta, há quatro meses, uma redução no quadro de profissionais.
De acordo com a administração do Hospital Estadual Aquiles Lisboa, a unidade enfrenta, há quatro meses, uma redução no quadro de profissionais. (reprodução / TV Mirante)

SÃO LUÍS - As longas filas registradas no Hospital Estadual Aquiles Lisboa têm sido motivo de frustração aos pacientes, que reclamam da demora para os atendimentos. De acordo com os relatos, desde as primeiras horas da madrugada, a demanda por consultas e atendimentos, principalmente na área de ortopedia, vem causando muita espera. 

“Estava difícil. Está muito ruim aqui, porque a gente fica no sol quente aqui, e não vê ninguém dar uma satisfação, a gente não sabe se a gente vai conseguir ou não [uma senha]”, afirmou a paciente Darlene Abreu, em entrevista à TV Mirante, ao relatar a extensão da fila de atendimento desde a madrugada até a manhã.

Uma paciente identificada como Laura Santos foi uma das primeiras pessoas a chegar ao hospital, na esperança de conseguir marcar um retorno para o ortopedista. Apesar de ter chegado cedo, a idosa disse que a senha que recebeu tinha um número acima de 100. Contudo, segundo ela, havia apenas cerca de 60 pessoas no local.

“Eu cheguei aqui duas horas da manhã, está entendendo? Tem gente que fica aqui na fila que fica na fila aqui para vender senhas. A gente chegou aqui e não tinha nem 60 pessoas na frente. Eu fui pegar [a senha] 172”, conta.

De acordo com a administração do Hospital Estadual Aquiles Lisboa, a unidade enfrenta, há quatro meses, uma redução no quadro de profissionais. Porém, a equipe afirma que estão sendo desenvolvidas medidas para solucionar as demandas.

Senhas

Devido ao número de pacientes aguardando as consultas, foram distribuídas 500 senhas para diversas especialidades nesta quarta-feira (16). Apesar disso, o problema permanece e algumas pessoas só conseguirão ter atendimento médico no final deste ano ou nos primeiros meses de 2024.

“Às vezes, a gente fica até sem palavra, porque a gente já tá cheio de dor, às vezes precisando de um tratamento e pra esperar mais esse tempo, praticamente cinco meses, aí vai só piorando a situação, né? Muito desumano, né?”, exclamou João, cuja entrega de exames solicitados em abril só poderá ser realizada em dezembro.

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