SÃO LUÍS - Nesta quinta-feira (27), ocorre o Dia D de Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço. A data será marcada por uma série de ações como palestras, apresentações e panfletagem no Hospital Geral Tarquínio Lopes Filho (antigo Hospital Geral), em São Luís.

Neste ano, é celebrado a 7ª edição do Julho Verde, que é a Campanha Nacional de Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço. O tema deste ano, escolhido pela Associação Brasileira de Câncer de Cabeça e Pescoço (ACBG) é: 'Câncer? Não perca a cabeça!', que visa alertar a população sobre a importância do autocuidado e primeiros sinais e sintomas da doença.

O objetivo principal da campanha é ampliar o número de diagnósticos precoces, evitando, assim, o crescente número de mortes e cirurgias maiores que deixam mutilações graves podendo comprometer funções vitais dos pacientes como respiração, deglutição, visão, audição, dente outras.

Atualmente, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) registra cerca de 40 mil novos casos de tumores localizados na cabeça e pescoço. Os principais sintomas da doença são: dor ao deglutir, rouquidão por mais de 15 dias, feridas na pele ou boca que não cicatrizam, perda de peso sem motivo aparente, mau hálito frequente e sangramento nasal.

Os fatores de risco principais são o consumo do tabaco e álcool, infecção pelo HPV, exposição excessiva ao sol, exposição a agentes como poeira de madeira, agrotóxicos, amianto e produtos radioativos.

A boa notícia é que, quando um câncer é detectado no início, são grandes as chances de sucesso no tratamento – sendo assim, é importante cuidar da saúde.

Para afastar os riscos, os médicos recomendam incluir alimentos mais saudáveis nas refeições, a prática de atividade física, não fumar, não ingerir bebida alcoólica,  prevenir a obesidade e não deixar de realizar os exames médicos. 

Entre as ações do Dia D, estão palestra com o cirurgião de cabeça e pescoço, Francisco Cláudio Abrantes, e a fonoaudióloga Camila Viana, apresentação do grupo coral de pacientes laringectomizados e panfletagem pela unidade.

"As ações estão acontecendo em todo o Brasil, espalhando essa onda verde. Aqui no nosso estado, não está sendo diferente. Inclusive, com a apresentações do nosso coral Cantarolar, formado por um grupo de pacientes laringectomizados, que perderam a laringe por conta do câncer, e fazem uso de laringe eletrônica ou prótese fonatória ou voz esofágica para comunicar. O Coral é onde eles conseguem dar voz a esta causa. Mostrando que sim, apesar do acometimento pela doença, existe possiblidade de reabilitação e que eles têm muito o que conquistar, principalmente para garantir um tratamento adequado", diz a fonoaudióloga Camila Viana.
 

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