Nova pauta

Reforma Tributária deve ser próxima pauta do governo no Congresso

Com a aprovação folgada do novo marco fiscal na Câmara dos Deputados, governo deverá se voltar a aprovação da Reforma Tributária.

Ipolítica com informações da CNN

Após aprovação do Marco Fiscal, Fernando Haddad deverá centrar esforços na Reforma Tributária
Após aprovação do Marco Fiscal, Fernando Haddad deverá centrar esforços na Reforma Tributária (Valter Campanato / Agência Brasil)

BRASIL- A aprovação folgada do novo marco fiscal na Câmara dos Deputados, concluída na última quarta-feira (24), já começa a aquecer as expectativas para o próximo grande projeto econômico prometido pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que é a Reforma Tributária.

Para economistas do mercado financeiro, ela é, naturalmente, o próximo tema a começar a tomar a agenda do governo, dos parlamentares e do próprio mercado — e a votação expressiva que o governo conseguiu para o seu projeto fiscal na Câmara ajuda a elevar o otimismo com relação à aprovação desta, que é uma das reformas mais complexas de se fazer.

No Congresso, a passagem do marco fiscal pela sua fase mais difícil, na Câmara, já está levando os parlamentares a retomarem as discussões acerca da reforma tributária, que estava em compasso de espera, com perspectiva de entregar as primeiras versões do projeto para discussão ainda em junho.

Dentro do governo, não é diferente: o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, contou que as tratativas pela reforma foram intensificadas após a aprovação do marco fiscal na Câmara, inclusive com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, começando a se envolver “diretamente” na articulação da matéria junto às equipes técnicas.

O texto-base do novo marco fiscal, legislação que deverá substituir o atual teto de gastos, foi aprovado na Câmara com 372 votos. Por ser um projeto de lei complementar, era necessário ao menos metade deles, ou 257 votos favoráveis dos 513 deputados.

O projeto segue agora para votação no Senado, onde uma base mais alinhada ao governo do que na Câmara dá aos políticos e especialistas a tranquilidade de que o texto não deve enfrentar mais tantas alterações, nem barreiras até ser terminalmente aprovado e sancionado.

 

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