Relatoria

Senadora Eliziane Gama será relatora da CPMI de 8/1

Comissão será instalada nesta quinta-feira, 25, e as escolhas deverão ocorrer em seguida.

Ipolítica

- Atualizada em 25/05/2023 às 09h38
Eliziane Gama é cotada para relatar a CPMI dos atos de 8 de janeiro
Eliziane Gama é cotada para relatar a CPMI dos atos de 8 de janeiro (Agência Senado)

BRASIL - A senadora maranhense, Eliziane Gama (PSD), é a provável relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro. O deputado Arthur Maia (União-BA) deve ficar com a presidência e a vice-presidência, com o senador Cid Gomes (PDT-CE). A sessão de instalação do colegiado está marcada para esta quinta-feira (25).

Na quarta (24), os nomes finais para integrar a comissão foram afinados. Os senadores Renan Calheiros (AL) e Eduardo Braga (AM), dois medalhões do MDB que estavam cotados para a CPMI, ficaram de fora da formação final.

Para o lugar deles, o partido indicou os senadores Veneziano Vital do Rêgo (PB) e Marcelo Castro (PI) para as vagas da sigla na comissão. A decisão foi tomada após uma reunião com o presidente Lula.

Nos bastidores, a avaliação é a de que os caciques do MDB desembarcaram porque o governo pode não ter uma maioria consolidada no colegiado.

Ao menos 15 dos 32 parlamentares que farão parte da CPMI são de partidos da base do governo. Oito vagas foram preenchidas por partidos "independentes", incluindo o União Brasil. Outras nove, por siglas da oposição.

A abertura do encontro desta quinta será presidida pelo parlamentar mais velho escolhido para compor a comissão. O responsável será o senador e líder Otto Alencar (PSD-BA).

Maranhenses na CPMI

Estão na CPMI do 8 de janeiro outros parlamentares maranhenses. São eles: Aluisio Mendes (Republicanos), Duarte Júnior (PSB) e Rubens Júnior (PT) -, além das senadoras Ana Paula Lobato (PSB) e Amanda Gentil (PP).

CPMI de 8 de janeiro

Inicialmente, a CPMI foi articulada por parlamentares que fazem oposição ao governo Lula.

Depois, em meio ao cenário em que foram divulgadas imagens do general Gonçalves Dias – então ministro do Gabinete de Segurança Institucional – no Planalto, o próprio governo passou a apoiar a criação da CPMI.

Durante os atos golpistas de 8 janeiro, vândalos bolsonaristas radicais invadiram os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto (sede do governo) e do Supremo Tribunal Federal (STF) e destruíram móveis, equipamentos de trabalho e vidraças, além de danificar diversas obras de arte.

Desde então, diversos criminosos foram presos (alguns já foram liberados, outros permanecem presos), denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e até já se tornaram réus – ou seja, vão responder a ações penais na Justiça e podem ser condenados ou absolvidos.


 

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