Análise

Conselho da OAB/MA escolhe hoje lista sêxtupla: vontade da advocacia será respeitada?

Membros do conselho da entidade vão sabatinar os 12 candidatos escolhidos, por consulta aos advogados de todo o Maranhão, para compor lista com seis nomes a serem encaminhados para o Tribunal de Justiça.

Carla Lima/Ipolítica

Gestão de Kaio Saraiva inovou e fez consulta com todos os advogados do Maranhão e a escolha da advocacia deve ser considerada
Gestão de Kaio Saraiva inovou e fez consulta com todos os advogados do Maranhão e a escolha da advocacia deve ser considerada (Paulo Soares)

SÃO LUÍS - O Conselho da seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)  se reunirá nesta quinta-feira, 18, para escolher os nomes dos advogados que comporão a lista sêxtupla a ser encaminha para o Tribunal de Justiça do Maranhão para, posteriormente, os desembargadores escolherem três nomes que concorrerão a vaga de novo membro do TJ pelo quinto constitucional.

A expectativa não poderia ser pouca. A atual gestão decidiu fazer diferente no processo da OAB para a escolha do quinto constitucional. Fez uma consulta ampla com os advogados para saber quais dos nomes podem representar a classe no TJ. Assim surgiu a lista com 12 nomes, escolhidos no início da semana.

Se os advogados de todo o Maranhão foram ouvidos e votaram formando a lista, o interessante seria respeitar a vontade da classe. Ou seja, escolher para compor a lista sêxtupla os seis mais votados: as três mulheres mais votadas e os três homens mais votados, claro, considerando a vaga da cota de raça.

Se assim ocorresse - e o sentimento na advocacia é de que não será - deixaria menos maculada este processo do quinto constitucional na OAB considerando que a primeira consulta teve que ser anulada diante de indícios de fraudes classificada, pela gestão da ordem, de erro na formação da lista dos advogados aptos a votar.

Mesmo sendo o mais justo, a escolha dos seis nomes pelo conselho da OAB/MA tem outros critérios a serem considerados. Existe a sabatina, por exemplo. Mas o maior dos critérios deve ser sim a vontade a maioria dos advogados.

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