Plano de homicídio

Grupo que tentou sequestrar Moro alugou imóveis em bairros nobres de Curitiba

Segundo investigação, casas e apartamento ficam próximos a endereços ligados ao senador. Suspeitos também atuavam em Paranaguá e Cascavel, de acordo com a polícia.

Ipolítica, com informações do g1

Sergio Moro era alvo de bandidos do PCC, diz Polícia Federal
Sergio Moro era alvo de bandidos do PCC, diz Polícia Federal (Jefferson Rudy/Agência Senado)

BRASÍLIA - Bandidos que planejavam sequestrar e assassinar o senador Sergio Moro (União), alugaram pelo menos quatro imóveis em Curitiba para monitorar o ex-juiz. 

Os dados constam na investigação da Polícia Federal. Todos os dados foram repassados para a 9ª Vara Federal de Curitiba. Os criminosos usavam o codinome "Tokio" em referência a Moro em conversas.

No levantamento da PF, há constatação de que membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) alugou três casas e um apartamento em Curitiba, entre setembro e dezembro de 2022. O documento não detalha quanto tempo cada imóvel ficou ocupado. Segundo a investigação, o plano contra Moro estava em curso há seis meses.

A informação é de que os imóveis descobertos estão em três bairros de capital paranaense, sendo dois deles considerados nobres: Jardim Social, Jardim Botânico e Jardim das Américas.

Leia também: Juíza retira sigilo de decisões sobre planos de ataques contra Moro

Os bandidos usavam documentos falsos ou de terceiros para a locação junto a imobiliárias. A operação era bancada com dinheiro do narcotráfico, de acordo com a investigação.

Em relação ao imóvel situado no bairro Jardim Botânico, a PF destacou que o local contava com “posicionamento privilegiado para fugas”, por ser próximo da rodoviária municipal e caminho para o Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana.

Já no Jardim Social, área nobre da capital, a casa alugada ficava em perímetro que compreende um escritório da família Moro e um apartamento da vítima.

A investigação detalhou ainda que o montante de dinheiro utilizado para o planejamento do sequestro, pelo menos meio milhão de reais, e mensagens em que os suspeitos combinam códigos para o crime.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.