Gênero

Deputado defende debate sobre direito de policial feminina não revistar travestis

Wellington do Curso criticou documento do Ministério Público que orienta policial mulher a revistar transexual e travesti.

Ipolítica, com informações da Assembleia

Wellington afirmou que vai acionar o comando da PM para obter posicionamento
Wellington afirmou que vai acionar o comando da PM para obter posicionamento (Divulgação)

SÃO LUÍS - O deputado estadual Wellington do Curso (PSC) criticou orientação do Ministério Público a respeito de revista em transexual e travestis no Maranhão. 

De acordo com o deputado, documento do órgão afirma que “em se tratando de pessoa transexual e travesti, a revista deve ser feita por uma profissional de segurança que seja mulher, para garantir o respeito e a dignidade da pessoa”.

O parlamentar utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa para defender debate sobre o direito de a policial mulher não efetuar a revista ao público designado pelo MP. 

Ele disse que o documento do Ministério Público “fala de dignidade e respeito na revista a uma pessoa trans, mas, ao mesmo tempo, não trata do respeito e da dignidade da policial militar”.

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Ele informou que acionará o Comando da Polícia Militar do Maranhão para obter um posicionamento sobre o tema. 

“Precisamos rever esse posicionamento do Ministério Público com relação à revista de transexuais por policiais femininas. É um tema muito importante e muito polêmico que precisa ser tratado com seriedade e responsabilidade”, disse.

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