Dia Mundial da Água

Especialista fala dos cuidados com a qualidade da água antes de chegar ao consumidor

Neste 22 de março é comemorado o Dia Mundial da Água.

Imirante.com

"Quanto ao consumo de água mineral, devemos buscar sempre a aquisição em locais que prezem pelo acondicionamento adequado".
"Quanto ao consumo de água mineral, devemos buscar sempre a aquisição em locais que prezem pelo acondicionamento adequado". (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

SÃO LUÍS - Que a água é de extrema importância para a vida no planeta ninguém tem dúvida, mas será que todos têm ideia do quanto é fundamental ter acesso à água com qualidade atestada e livre de agentes prejudiciais à saúde humana? Neste 22 de março, Dia Mundial da Água, o Imirante conversou com uma especialista no assunto, que destaca os cuidados para que a água chegue ao consumidor com padrão de qualidade adequado.

A água consumida e utilizada em casa ou no trabalho precisa ser potável e para tanto existem laboratórios focados no controle de qualidade dela. “Hoje em dia devemos ter bastante cuidado com o controle de qualidade da água. Nem sempre é possível beber água da torneira. Quanto ao consumo de água mineral, devemos buscar sempre a aquisição em locais que prezem pelo acondicionamento adequado, sem amassados, arranhões e que não fiquem expostos ao sol”, explica Leandra Santos, mestra em Química Analítica.

Em seu trabalho, Leandra conta que analisa, por exemplo, água mineral, água de poços, caixas d'água, cisternas e também polpas de frutas.

Os principais parâmetros analisados são o pH, cloro residual livre, ferro, cloretos, dureza total, cálcio, magnésio, alcalinidade, turbidez e outros. Na parte microbiológica, é analisada a presença de coliformes.

Os ensaios fisico-químicos e microbiológicos em laboratório nas amostras de água e alimentos vão permitir aos profissionais identificar se aquele produto é ou não próprio para o consumo. “Caso o resultado seja negativo, o laboratório entra em contato com a empresa para tomar as medidas necessárias e, após a ação corretiva, deve ser realizada uma nova análise”, ressalta Leandra.

As empresas têm, dessa forma, a garantia de que seus produtos não causam riscos à saúde pública e ainda ficam livres de penalidades e até o fechamento do estabelecimento pelas autoridades sanitárias.

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