Vacina

São Luís inicia vacinação contra a Mpox terça-feira (21)

A vacinação, em duas doses, com intervalo de 28 dias, será para um público específico definido pelo Ministério da Saúde (MS).

Imirante.com

Atualizada em 21/03/2023 às 06h36
A vacina estará disponível no Serviço de Atendimento Especializado do Bairro de Fátima e no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais.
A vacina estará disponível no Serviço de Atendimento Especializado do Bairro de Fátima e no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) inicia, nesta terça-feira (21), a aplicação da vacina contra a Mpox (também conhecida como varíola dos macacos). A vacinação, em duas doses, com intervalo de 28 dias, será para um público específico definido pelo Ministério da Saúde (MS) e a vacina estará disponível no Serviço de Atendimento Especializado do Bairro de Fátima e no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, que funciona no Hospital Materno Infantil.

Segundo a Semus, o público-alvo da vacinação, definido pelo Ministério da Saúde, contempla homens cisgêneros, travestis e mulheres transsexuais com HIV/AIDS a partir dos 18 anos com TCD4 inferior a 200 células, profissionais que trabalham em laboratórios em contato direto com o vírus e pessoas que tiveram contato, considerado de risco médio e risco alto com pessoas infectadas pela Mpox.

O público prioritário deverá apresentar documento com foto e cartão de vacina. no caso de profissionais de saúde, é necessário comprovar a integração aos grupos prioritários com declaração de laboratório. No caso de pessoas vivendo com HIV/AIDS, é preciso estar na lista de monitoramento clínico.

O secretário municipal de Saúde, Joel Nunes, diz que o objetivo da vacinação é interromper a cadeia de transmissão. “A vacina é para situações de pré e pós-exibição ao vírus, para prevenir ou atenuar as manifestações clínicas da Mpox, por isso, não será aplicada de forma indiscriminada”, explica.

A coordenadora de Imunização da Semus, Charlene Luso, informa que será necessário comprovar a elegibilidade para a vacina. “É preciso estar na lista de monitoramento clínico do HIV/AIDS e, no caso dos profissionais, eles devem apresentar declaração do laboratório. Quem teve contato com paciente de Mpox deve informar o nome do caso para confirmação e definição do tipo de exposição. Todo esse trabalho será orientado pelos técnicos da Semus que já foram treinados”, afirma.

Mpox

Mpox é uma doença causada por um vírus, transmitida pelo contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoa infectada. A infecção provoca erupções na pele e sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares e cansaço. A doença não é considerada uma infecção sexualmente transmissível, pois pode infectar qualquer pessoa. Qualquer suspeita de Mpox deve ser encaminhada ao serviço de saúde.

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