Aliados próximos de Brandão defendem nome alinhado com Ministério da Justiça para a Secretaria de Segurança do MA
No entanto, ideia (que ocorre devido a relação deconfortável entre o governador e o ministro da Justiça, Flávio Dino) não é unânime no chamado núcleo duro do Palácio dos Leões.
SÃO LUÍS - Um dos impasses no secretariado de Carlos Brandão (PSB) é a Segurança Pública. A pasta permanece no comando do coronel Sílvio Leite. No entanto, ele não fez parte da lista empossada no último dia 4, em Imperatriz. Mas o que quer o governo? Vai manter? Quais os nomes possíveis?
As respostas parecem depender de uma decisão do próprio governador que tem recebido sugestões e conselhos diversos sobre a pasta. A quem defenda, por exemplo, que o ex-deputado e ex-secretário de Segurança, Raimundo Cutrim, retorne a função depois de muitos anos. Esta turma é mais ligada ao ex-governador e atual secretário José Reinaldo Tavares. Sobre este nome, o consenso estar longe de acontecer.
Outro grupo aconselha ser um nome novo, mais ligado aos demais órgãos do sistema de segurança que não seja a Polícia Militar, cujos membros têm resistência da Polícia Civil. E, por isso, defendem que Sílvio Leite não pode permancer.
Mas, no entanto, outra turma ligada ao núcleo duro do governador Carlos Brandão defende que o nome indicado tenha relação mais estreita com o Ministério da Justiça. Ou seja, relações com o ministro Flávio Dino (PSB). Os motivos são óbvios, claro! A relação de Dino e Brandão não é das mais confortáveis e uma secretaria, cujos recursos federais dependem do ministério que Flávio Dino ocupa, precisa de alguém que dialogue bem com o ministro.
Mas quem será? Por enquanto, não há um nome que possa aparar as arestas locais com a nacional.
O mais próximo disto, seria Brandão manter o próprio coronel Sílvio Leite na pasta já que este, por quase oito anos, foi quem comandou a Casa Militar de Flávio Dino. O problema é que o ainda secretário de Segurança tem a desvantagem de ser visto como um aliado mais fiel a Dino do que a Brandão. E isto, na atual conjuntura, tem pesado em quase todas as decisões na composição do governo do Maranhão.
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