Julgamento

PM acusado de matar a ex-mulher no bairro Vicente Fialho vai a júri popular

O crime aconteceu no dia 25 de janeiro de 2020, em um apartamento localizado no bairro Vicente Fialho, em São Luís.

Imirante.com

Atualizada em 07/03/2023 às 17h22
O PM é acusado de assassinar a esposa e um suposto amante no Condomínio Pacífico I, no bairro Vicente Fialho, em São Luís. (Foto: reprodução)
O PM é acusado de assassinar a esposa e um suposto amante no Condomínio Pacífico I, no bairro Vicente Fialho, em São Luís. (Foto: reprodução)

SÃO LUÍS - A justiça determinou a data do julgamento do policial militar Carlos Eduardo Nunes Pereira, que é acusado de matar ex-mulher, identificada como Bruna Lícia Fonseca Pereira, de 23 anos, e o homem que estava com ela, José Wilian dos Santos Silva, de 24 anos.

O crime aconteceu no dia 25 de janeiro de 2020, em um apartamento localizado no bairro Vicente Fialho, em São Luís. A sessão no tribunal do júri está marcada para ocorrer no dia 28 de abril, no Fórum Des. Sarney Costa, em São Luís. O juiz José Ribamar Goulart Heluy Júnior, da 3ª Vara do Tribunal do Júri também manteve a prisão preventiva do militar.

“Analisando os autos, em cumprimento ao disposto no parágrafo único do artigo 316 do CPP, de ofício, faço o reexame da necessidade da manutenção da prisão preventiva do acusado CARLOS EDUARDO NUNES PEREIRA, vislumbrando que não ocorreu nenhuma mudança fática apta a modificar o entendimento deste Juízo quanto à necessidade da prisão do réu, permanecendo inalterados o fumus comissi delicti e o periculum libertatis fundamentados na decisão que decretou a prisão cautelar dele e nas demais decisões que a mantiveram, devendo permanecer preso, preventivamente, para a garantia da ordem pública e, principalmente, a aplicação de lei penal, nos termos dos artigos 312 e 313, ambos do CPP”, diz o magistrado na decisão.

Em junho de 2021, o militar foi reintegrado ao efetivo da PMMA por meio de liminar judicial, em caráter provisório, assinada juiz Nelson de Moraes Rego, da Auditoria da Justiça Militar.

Entenda o caso

De acordo com informações policiais, o PM Carlos Eduardo saiu mais cedo do trabalho no dia 25 de janeiro de 2020, e foi para casa, onde encontrou a esposa, identificada como Bruna Lícia, junto com outro homem, que ainda não teve sua identidade revelada. Depois disso, o policial efetuou sete disparos de arma de fogo contra os dois, que morreram no local.

Depois do duplo homicídio, Carlos Eduardo entregou a arma do crime para o tio, que é sargento da Polícia Militar, e foi encaminhado para a Superintendência de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP).

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