SÃO LUÍS - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB) comentou a divulgação do cartão de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e criticou a possível mentira do adversário a respeito da imunização contra a Covid-19.
“Se uma informação é fundamental para aferir o cumprimento ou não desse dever, prepondera o interesse público por sobre o direito à privacidade. O presidente tem o dever de manter a dignidade, a honra e o decoro do cargo. Está na Lei 1.079. Logo, sob essa ótica que deve ser analisada a existência ou não de interesse público”, disse o ministro.
Na semana passada uma nova polêmica sobre o caso surgiu, após a Controladoria-Geral da União ter informado que analisa a veracidade de informação que consta em cartão de vacinação do ex-presidente.
Leia também: Ministro encerra 3 investigações contra Lula na Justiça
Sem vacina
No ano passado, o presidente Jair Bolsonaro disse em entrevista a um podcast que não tomou vacina contra Covid-19.
Por este motivo, a A CGU apura se o cartão de vacinação de Bolsonaro foi adulterado.
Em janeiro de 2021 a Presidência da República impôs um sigilo de 100 anos ao cartão de vacina de Jair Bolsonaro. A justificativa do Planalto em resposta ao pedido de um jornalista, por meio da Lei de Acesso à Informação, era de que os dados tratavam da “intimidade, vida privada, honra e imagem” do então presidente.
Saiba Mais
- Dino vota contra retirada de símbolos religiosos de órgãos públicos
- Flávio Dino mantém suspensão de emendas parlamentares
- Justiça condena mulher por injúria contra seguranças de Flávio Dino
- Flávio Dino determina recolhimento de livros acadêmicos
- Flávio Dino estende prazo para Controladoria-Geral da União
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.