Benefício

Veja o calendário das saídas temporária do sistema penitenciário de São Luís em 2023

Os beneficiados devem cumprir várias restrições como se recolher no período noturno e não frequentar festas.

Imirante, com informações do TJ-MA

Atualizada em 21/01/2023 às 09h52
Saídas temporárias ocorrem em cinco períodos.
Saídas temporárias ocorrem em cinco períodos. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - A 1ª Vara de Execuções Penais da Comarca da Ilha de São Luís (1ª VEP) publicou Portaria sobre o calendário das saídas temporárias do ano de 2023. A Portaria - TJ 211/2023, assinada pelo juiz titular da unidade, Rommel Cruz Viégas, na última quinta-feira (18), estabelece os cinco períodos de saídas temporárias, no âmbito do sistema penitenciário da Comarca da Ilha de São Luís, para apenados e apenadas que já tiveram o benefício concedido nos processos de execuções penais ou analisados individualmente.

Os cinco períodos dispostos no documento são: 

Páscoa: 5 a 11 de abril 

Dias das Mães: de 10 a 16 de maio

Dia dos Pais: de 9 a 15 de agosto

Dia das Crianças: de 11 a 17 de outubro

Natal: de 22 a 28 de dezembro de 2023

Os beneficiados e beneficiadas são autorizados a sair a partir das 9h do primeiro dia do período previsto, devendo retornar à respectiva unidade prisional até as 18h00min do último dia de cada período.

O documento destaca que, os pedidos apresentados pela defesa dos apenados e apenadas sobre a concessão de saída temporária devem ser protocolados com um mês de antecedência. 

Para a Saída de Páscoa, a data limite é 6 de março; para a Saída do Dia das Mães, até dia 10 de abril; para Saída do Dia dos Pais, o prazo limite é até dia 10 de julho; já a Saída do Dia das Crianças, a data limite é dia 11 de setembro e para a Saída do Natal, o prazo limite é até dia 22 de novembro de 2023.

Lei de Execução Penal

Por preencherem os requisitos dos artigos 122 e 123 da Lei de Execução Penal, os apenados ou apenadas, se por outros motivos não estiverem presos, são autorizados a sair das unidades prisionais, para visita aos seus familiares. Os beneficiados e beneficiadas devem cumprir várias restrições como recolhimento à residência visitada, no período noturno; não frequentar festas, bares e similares; entre outras determinações.

De acordo com o artigo 123, “autorização será concedida por ato motivado do juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a administração penitenciária e dependerá da satisfação dos seguintes requisitos: comportamento adequado; cumprimento mínimo de um sexto da pena, se o condenado for primário, e um quarto, se reincidente; compatibilidade do benefício com os objetivos da pena”.

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